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Internacional
Quinta - 18 de Outubro de 2012 às 10:05

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Sylvia Kristel foi protagonista de
Sylvia Kristel foi protagonista de "Emmanuelle", um dos maiores clássicos do cinema erótico. (Foto: Reprodução)

A atriz holandesa Sylvia Kristel, que ficou famosa como a protagonista do filme erótico "Emmanuelle", de 1974, morreu na noite de quarta-feira (17) vítima de câncer, informou a agência que administrava sua carreira.

"Ela morreu durante a noite, durante o sono", disse à France Presse Marieke Verharen, da agência Features Creative Management, que representava a atriz, de 60 anos. A atriz foi casada com o escritor Hugo Claus, com quem teve o filho Arthur, e nos últimos anos foi "muito feliz" com Peter Brul, segundo seu site. Ela será enterrada em cerimônia fechada.

 

Verharen afirmou que Kristel faleceu "em consequência de um câncer". A atriz havia sido internada em julho em um hospital de Amsterdã, após sofrer um derrame cerebral em casa. A atriz vinha fazendo tratamento contra um câncer de garganta há dez anos, mas precisou interromper o processo nos últimos dias devido a seu estado delicado.

O filme francês "Emmanuelle", inspirado no romance homônimo de Marayat Bibidh Andriane, rompeu, nos anos 1970, o tabu do sexo no cinema e inaugurou o erotismo como elemento central da trama, sob a direção do francês Just Jaeckin.

Filmado na Tailândia e nas Ilhas Seychelles com um orçamento de US$ 500 mil, o longa arrecadou US$ 100 milhões e, em alguns países, como França e Japão, permaneceu mais de uma década em cartaz. Além de "Emmanuelle", atuou em cerca de 50 filmes internacionais, muitos deles de conteúdo erótico.

Sylvia Kristel posa em Paris em janeiro de 1976 (Foto: AFP)
Sylvia Kristel posa em Paris em janeiro de 1976
(Foto: AFP)

Sylvia Kristel iniciou sua carreira como modelo juvenil, sendo escolhida Miss TV Europe em 1972, tornando-a conhecida nos bastidores do universo do cinema. A atriz se destacou também como Lady Chatterley na adaptação para o cinema do romance de D. H. Lawrence, e como Mata Hari no filme homônimo sobre a vida da espiã. Ainda na década de 1970, ela enfrentou problemas de dependência de drogas e álcool e, em 2003, descobriu um câncer de garganta do qual chegou a se recuperar.

Há pouco mais de um ano, em abril de 2011, Sylvia confessou que gostaria ter um "pequeno papel" na versão 3D que está sendo feita do filme, e disse que desejava continuar na carreira de produtora, após ter dirigido em 2008 o curta-metragem de animação "Topor et moi".






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