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Política
Quinta - 18 de Outubro de 2012 às 18:27

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O governador Silval Barbosa (PMDB) classifica como “incoerente” a atitude da coligação encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB) de ressaltar que, assim como o vereador Lúdio Cabral (PT), também terá a apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), caso seja eleito prefeito de Cuiabá no próximo dia 28.

“Olha a incoerência. Eles fazem uma propaganda falando que, do lado de lá, só tem mensaleiros, falando que o governo federal é mensaleiro. Hoje, falam que Mauro vai ter apoio do governo federal, porque Mauro também é da base de sustentação da presidente Dilma. Ele está dando um tiro no ouvido, isso é a maior incoerência que pode ter na política. O povo não é mais bobo. Eles pensam que é só ir ali e falam o que quiserem na televisão. O povo está acompanhando [política] que nem Avenida Brasil”.

Segundo ele, a estratégia nesta reta final é trazer o maior número de lideranças nacionais possíveis, para reforçar o palanque do candidato petista.

“Essa semana já veio Gilberto de Carvalho e a Miriam Belchior, e vamos trazer mais uns dois, três ministros até o final da campanha. Vou insistir para o Lula e a Dilma virem. O vice-presidente Michel Temer vai estar amanhã [hoje] em Cáceres, e vamos tentar fazer com que ele dê uma passada aqui. Vamos bater mesmo, é o que a gente tem. Já que não temos dinheiro, temos que trazer as lideranças”.

No entanto, apesar do empenho, o peemedebista acredita que não será difícil derrotar o empresário nas urnas. “O Mauro tem dificuldade de cumprir as coisas. Eu conheço ele desde que comecei a fazer política com ele, quando enfrentei ele. Foi fácil derrotar ele em 2010, não foi tão difícil, como o Lúdio também vai derrotar agora em 2012. É tão fácil, que, sem nada de recurso, está liderando as pesquisas”.

Silval também aproveitou a oportunidade para rebater as acusações de que estaria usando a máquina estadual na campanha do petista. Para ele, isso é um ato de “desespero” da coligação adversária, que está “com medo de perder mais uma eleição”.

“Eu não coloco a estrutura do Estado a beneficio de candidato nenhum. Não coloquei na minha, muito menos vou colocar na candidatura de prefeito aonde houver. A maior chiadeira dos meus parceiros de partido foi justamente o fato de eu não poder ajudar financeiramente. Mas o Estado não é para isso, ele é para fazer políticas públicas. Os candidatos têm que trabalhar com o que arrecada de fundo partidário, eu não vou colocar, nem coloquei máquina".

Além disso, respondeu mais uma vez aos ataques deferidos pelo senador Pedro Taques (PDT) durante o horário eleitoral gratuito do candidato socialista. Para o chefe do Executivo estadual, o pedetista está querendo antecipar as discussões referentes à eleição estadual de 2014.

“Tenho 22 anos de política e não vou cair nessas provocações. Isso é por causa de 2014. Sempre teve problemas na saúde, mas essa época se potencializa mais como acontece todos os anos. É só pegar os programas eleitorais e conferir. Eu não vou entrar nessa. Isso é desespero. A eleição acaba dia 28, dia 29 a vida continua”.

As declarações de Silval foram dadas durante a reunião do Grupo Mercado Comum (GMC), do Mercosul. Esta foi a primeira vez que o encontro aconteceu no Estado. Os temas principais foram: turismo, voltado para a Copa do Mundo de 2014; relação comercial; e integração produtiva ente os países que fazem parte do grupo. O evento teve início na terça-feira (16) e vai até quinta-feira (18). 

 





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