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Usuários continuam sem serviço
Os médicos de Mato Grosso decidiram não retomar os atendimentos aos usuários do MT-Saúde, mesmo diante da promessa do governo do Estado de regularizar a divida do convênio com a rede credenciada.
“O governo não tem credibilidade. Não vamos voltar a atender porque eles começam a pagar e não terminam”, enfatiza a presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dalva Neves.
A decisão, segundo ela, será posta em prática mesmo com o anúncio do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde do Estado (Sindessmat) de que o atendimento será normalizado em alguns hospitais da Capital.
Ontem pela manhã o presidente do Sindessmat, José Ricardo Mello, afirmou que consultas, exames e internações já estão sendo realizados em unidades como o hospital Santa Rosa. Outras ainda contabilizam quanto precisam receber do Estado.
“Vai ter hospital e não vai ter médico. Se os atendimentos voltarem vai ser de forma precária, porque a grande maioria dos profissionais não quer mais atender o MT-Saúde”, diz a presidente do CRM.
Mello, por sua vez, ressaltou o compromisso do governador Silval Barbosa (PMDB) de fazer os pagamentos. Segundo ele, pelo menos duas cooperativas de médicos já apresentaram a documentação para que os repasses sejam debitados.
Ao todo, cinco cooperativas são ligadas ao MT-Saúde. A dívida de todas juntas soma cerca de R$ 1,5 milhão. Valor que o governo se comprometeu a pagar imediatamente após a validação, prevista para 22 de novembro.
Enquanto isso, a Secretaria de Estado de Administração (SAD) prepara um novo sistema de convênio em que três planos (Unimed, Amil e SulAmérica) serão ofertados aos servidores. Para ser economicamente acessível, no entanto, a proposta depende da aprovação na Assembleia Legislativa de um projeto de lei que autoriza o pagamento de um auxílio saúde aos funcionários.
A mensagem foi aprovada em primeira votação ontem, mas o relator do texto na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), afirma que vai pedir vistas.
Ele acredita que a proposta é inconstitucional. “Estão apresentando a ideia como se fosse um acordo entre patrão e empregado, mas esse tipo de acordo não vale quando se trata do governo do Estado”, justifica.
O democrata ainda diz que o texto do projeto é vago, porque não apresenta os valores que os servidores receberão por meio do auxílio. Conforme a proposta estes “detalhes” serão definidos por meio de um decreto governamental.
“Vai ficar tudo a cargo do Estado definir sozinho. Daí lá na frente ele não cumpre o que foi acordado e os servidores vão dizer que a assembleia é cúmplice. Não vou colocar meu nome numa coisa que pode dar errado mais pra frente”, enfatiza o parlamentar. (LN)
“O governo não tem credibilidade. Não vamos voltar a atender porque eles começam a pagar e não terminam”, enfatiza a presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dalva Neves.
A decisão, segundo ela, será posta em prática mesmo com o anúncio do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde do Estado (Sindessmat) de que o atendimento será normalizado em alguns hospitais da Capital.
Ontem pela manhã o presidente do Sindessmat, José Ricardo Mello, afirmou que consultas, exames e internações já estão sendo realizados em unidades como o hospital Santa Rosa. Outras ainda contabilizam quanto precisam receber do Estado.
“Vai ter hospital e não vai ter médico. Se os atendimentos voltarem vai ser de forma precária, porque a grande maioria dos profissionais não quer mais atender o MT-Saúde”, diz a presidente do CRM.
Mello, por sua vez, ressaltou o compromisso do governador Silval Barbosa (PMDB) de fazer os pagamentos. Segundo ele, pelo menos duas cooperativas de médicos já apresentaram a documentação para que os repasses sejam debitados.
Ao todo, cinco cooperativas são ligadas ao MT-Saúde. A dívida de todas juntas soma cerca de R$ 1,5 milhão. Valor que o governo se comprometeu a pagar imediatamente após a validação, prevista para 22 de novembro.
Enquanto isso, a Secretaria de Estado de Administração (SAD) prepara um novo sistema de convênio em que três planos (Unimed, Amil e SulAmérica) serão ofertados aos servidores. Para ser economicamente acessível, no entanto, a proposta depende da aprovação na Assembleia Legislativa de um projeto de lei que autoriza o pagamento de um auxílio saúde aos funcionários.
A mensagem foi aprovada em primeira votação ontem, mas o relator do texto na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), afirma que vai pedir vistas.
Ele acredita que a proposta é inconstitucional. “Estão apresentando a ideia como se fosse um acordo entre patrão e empregado, mas esse tipo de acordo não vale quando se trata do governo do Estado”, justifica.
O democrata ainda diz que o texto do projeto é vago, porque não apresenta os valores que os servidores receberão por meio do auxílio. Conforme a proposta estes “detalhes” serão definidos por meio de um decreto governamental.
“Vai ficar tudo a cargo do Estado definir sozinho. Daí lá na frente ele não cumpre o que foi acordado e os servidores vão dizer que a assembleia é cúmplice. Não vou colocar meu nome numa coisa que pode dar errado mais pra frente”, enfatiza o parlamentar. (LN)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/28278/visualizar/
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