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Política
Quinta - 18 de Outubro de 2012 às 18:48

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O coordenador da campanha do candidato a prefeito Mauro Mendes (PSB), deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta semana, para disparar críticas ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

“Quem é esse ministro Gilberto Carvalho para criar regras de conduta para as eleições em Cuiabá? Um ministro enrolado desse, que está denunciado como suposto envolvido no assassinato do prefeito de Santo André [SP], Celso Daniel, vem aqui dizer que falar de Mensalão é apelação”, afirmou Pinheiro.

O ministro esteve em Cuiabá na noite de terça-feira (16), em evento político do candidato Lúdio Cabral (PT), e criticou a forma de Mendes fazer campanha.

Ele condenou as críticas feitas pelo empresário ao PT, bem como a exploração de temas como o Escândalo do Mensalão na campanha eleitoral na Capital.

Carvalho disse que irá relatar o "baixo nível" do adversário à presidente Dilma Rousseff (PT). Também classificou Mendes de "incoerente", por afirmar que está ao lado de Dilma, ao mesmo tempo em que condena o alinhamento político. Leia AQUI.

O deputado Pinheiro alegou que o Mensalão estampa as manchetes da mídia em todo o país e vem sendo a única pauta do STF (Supremo Tribunal Federal), há mais de 30 dias.

“É um dos maiores escândalos de corrupção do país. Candidatos em todo o Brasil falam do Mensalão, não somos só nós. Dizer que falar disso é fazer política rasteira é ocupar o tempo de um ministro, para tentar reverter o jogo das eleições, que está sendo liderado por Mauro Mendes. Não vamos nos eximir de falar a verdade, doa a quem doer”, afirmou o republicano.

“O ministro deveria se preocupar com a sua pasta, que é muito importante, em vez de usar o dinheiro público para vir a Cuiabá fazer provocações baratas. A fala dele no evento do Lúdio foi patética e desrespeitosa. Disse que vai contar para a Dilma... Parece coisa de criança. Pois que conte”, completou.

Pinheiro disse, ainda, que sua coligação merece mais respeito do ministro. Ele elogiou a postura da presidente Dilma Rousseff (PT), lembrando que ela se eximiu de participar do segundo turno das eleições em Cuiabá, por ter dois candidatos que pertencem à base aliada do seu Governo.

“Isso é o que se espera de uma estadista, essa postura de convergência. Já os ministros dela parecem torcedores de último nível”, completou o deputado.





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