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Política
Sexta - 19 de Outubro de 2012 às 21:27

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O candidato a vice-prefeito de Cuiabá na chapa encabeçada por Lúdio Cabral (PT), Francisco Faiad (PMDB), voltou a negar as acusações de que o grupo teria comprado votos no 1º turno, utilizando cheques oficiais da campanha. Munido de cópias de contrato e recibo, o peemedebista ponderou que tudo foi feito dentro da legalidade, sendo que jamais houve coação contra as irmãs Anne Macedo da Luz e Cibele Macedo da Luz, que fizeram a denúncia à Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral. “São acusações absurdas, temerárias e irresponsáveis”, disparou o coordenador da campanha da coligação, Alexandre César.

Sem papas na língua, Alexandre aproveitou para lembrar que o adversário Mauro Mendes (PSB), que entrou com pedido de cassação do registro de candidatura de Lúdio, ainda não esclareceu o episódio do cheque do Banco do Brasil, assinado pelo empresário em 2010, que até hoje não foi pago. O valor supostamente deveria ser pago à empresa Miguel Sutil Auto Posto, do ramo de combustíveis. À época, Mauro disputou, sem sucesso, o Governo, sendo derrotado por Silval Barbosa (PMDB). Acontece que Mauro é réu em ação de execução, movida pela proprietária do Posto Millenium, Marilena Ribeiro.

Além de Faiad e de Alexandre, participou da coletiva a professora Catarina, acusada de supostamente ter coagido as fiscais. A denúncia foi veemente negada pelo peemedebista. Segundo Faiad, como candidato a vice ele precisa abrir uma conta para remunerar os fiscais. Os recursos são destinados ao pagamento de alimentação e transporte dos funcionários. “Há um contrato assinado e o serviço é pago com o cheque de campanha justamente devido ao fato do guarda-chuva ser proibido”. Ainda segundo ele, ambas assinaram boletim de urna no fim da eleição, comprovando que trabalharam, sem nenhuma forma coercitiva, das 8h as 17h.

  Denúncia

Conforme a denúncia, o grupo de Lúdio contratou várias pessoas para trabalhar como fiscais, sendo que a única exigência era de que votassem no petista. Cada pessoa teria recebido um cheque oficial de campanha no valor de R$ 50, assinado por Faiad, sem que precisassem trabalhar.

 


Documento que comprova que a legalidade do trabalho de Anne Macedo como fiscal

 




Fonte: RD News

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