O inquérito tem cerca de 800 páginas e quatro volumes. Quarenta dias depois do assassinato dos adolescentes, o delegado responsável pelo caso concluiu as investigações. Outras três pessoas também foram executadas pelo bando.
Os 14 indiciados pelo crime tiveram a prisão preventiva pedida. Segundo a polícia, o chefe do grupo era Remilton Moura da Silva Júnior, o Juninho, apontado como o mandante do crime.
Ainda de acordo com as investigações, Abner José de Oliveira passou as ordens de Juninho para que quatro menores executassem os jovens. Eles teriam sido ajudados por Bruno Benedito Silva, Daniel Cerqueira dos Santos, Danilo Machado Valverde, Eduardo de Souza Júnior e Marcus Vinícius Madureira da Silva.
Um criminoso ainda não identificado levou, em uma carroça, os corpos dos jovens até a Via Dutra, a cerca de 8 quilômetros do local da execução.
Segundo as investigações, o crime aconteceu porque os seis jovens foram reconhecidos como moradores de uma favela dominada por uma facção criminosa rival e foram confundidos com traficantes.
Luiz Alberto Ferreira de Oliveira foi indiciado por tráfico porque também fazia parte do bando de Juninho. Dois entre os 14 indiciados já estão presos.
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