Um dos problemas, de acordo com o Corpo de Bombeiros, é que em muitos casos a pessoa que vai prestar socorro não tem preparo e acaba de afogando também. Por exemplo, segundo testemunhas, um jovem aparentando ter 20 anos nadava próximo de umas pedras no meio do rio quando começou a pedir socorro. Outro homem então entrou na água para ajudá-lo e os dois desapareceram no rio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a segunda vítima se afogou ao tentar salvar o amigo.
Conforme o tenente Alex Queiroz da Silva, do Corpo de Bombeiros, explica que para ajudar a pessoa precisa manter a calma e, antes de agir, deve pedir a alguém que entre em contato com os bombeiros e só depois tentar salvar a vítima. "Uma pessoa sem preparo nunca deve optar por fazer a abordagem direta, ou seja, não pule na água para tentar resgatar o afogado. Deve jogar algo que flutue, um galho de árvore ou uma garrafa pet, por exemplo", orientou.
Em agosto deste ano, um jovem também morreu afogado na comunidade Passagem da Conceição, em Várzea Grande. O Corpo de Bombeiros informou que a vítima tentou salvar uma amiga que estava se afogando e acabou se afogando. Ela conseguiu sair do rio, mas ele acabou afundando.
Recentemente, foi registrado um afogamento e o cabo do Corpo de Bombeiros Diones Siqueira conseguiu socorrer a vítima. "O rapaz estava bêbado, entrou na água e começou a se afogar. Daí peguei o flutuador, nadei até ele e dei para ele se acalmar e, em seguida, o puxei até a margem do rio", contou, ao avaliar que quando a pessoa está se afogando a vítima precisa de qualquer coisa que sirva como boia. "Se chegar perto e não tiver boia, ele vai querer usar a pessoa como boia", explicou.
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