"Montamos uma estrutura onde as aeronaves possam pousar, reabastecer e as tropas possam descansar e dormir para prosseguir na missão", afirmou o coronel Marcelo de Souza Maciel, comandante da operação. A estrutura montada é modular e, além dos alojamentos, tem até um pequeno hospital com duas Unidades de Terapia Intesiva (UTI), médicos e enfermeiros.
De acordo com o militar e ortopedista, Marcos Henrique Prangel, a equipe está preparada para tudo que pude vir a acontecer. "Estamos preparados para tudo, tanto como para atender vítimas de projéteis de arma de fogo, quanto acidentes aéreos e queimados, mas graças a Deus até agora atendemos apenas situações corriqueiras, como ensolação e torções", disse.
Militares estão alojados em barracas durante
Operação Ágata 6 (Foto: Reprodução/TVCA)
Na despensa da cozinha tem alimentos armazenados suficientes para atender a demanda por 20 dias. A cozinha fica na carroceria de um caminhão. A comida, no entanto, é preparada na base aérea de Campo Grande e depois é trazida para Cáceres congelada, onde é terminado o preparo.
Ao todo, mais de cinco mil homens do Exército, Marinha, Aeronáutica, com o apoio das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal participam da Operação Ágata 6, oganizada pelo Ministério da Defesa como parte do Plano Estratégico de Fronteiras do ministério. A operação conta ainda com o apoio da Receita Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (IcmBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outros.
A operação começou no dia 8 deste mês em Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Acre, nas regiões de fronteira.
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