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Polícia
Quarta - 04 de Dezembro de 2013 às 08:31

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 Há quase um mês, o presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Alto Araguaia (415 km ao Sul de Cuiabá), Moisés Borges Rezende Júnior, procura um advogado para fazer a defesa de Evanderly Moreira de Lima, que assassinou a juíza Glauciane Chaves de Melo, em junho deste ano.
 
No entanto, todos os advogados com quem Moisés conversou teriam se negado a realizar o trabalho.Um dos motivos é a comoção popular que o homicídio da magistrada, morta com três disparos dentro do seu gabinete, no Fórum de Alto Taquari (479 km ao Sul), onde era titular, causou aos habitantes da região.
 
“Não só pela forma da morte, mas a juíza em si era muito querida por todos. Ninguém está querendo mexer com isso, já mandei ofício e email para todo mundo”, disse Rezende Júnior.
 
Outra razão para a negativa geral são os comentários de que os honorários para a realização da defesa seriam aquém do que a categoria considera satisfatório.
 
“Há também essa questão de valores, porque parece que uma a dra. Deuzânia, que havia assumido a instrução, não concordou com os honorários arbitrados e desistiu. E isso repercutiu mal”, disse o presidente da subseção da OAB.
 
Moisés Borges Rezende Júnior informou que, nesta terça-feira (03), irá até a Comarca de Alto Taquari tentar resolver a situação com o juiz Luiz Felipe Lara de Souza, responsável pela ação penal contra Evanderly.
“Se não conseguirisseadvogado em Alto Taquari, pretendo pedir à diretoria da OAB-MT um advogado de Cuiabá para atuar no caso”, disse.





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