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Cidades
Quarta - 24 de Outubro de 2012 às 12:12

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O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor/MT) anunciou que vai “cobrar um pouco de decência”a dos candidatos que contrataram profissionais da imprensa para a construção de suas campanhas eleitorais e, depois de perderem o pleito ou por outros motivos, aplicaram o tradicional “calote” nos trabalhadores. Em nota, a diretoria da entidade promete “usar de todos os expedientes” para que seja assegurado o pagamento dos profissionais contratados. Inclusive, divulgando o nome dos candidatos.
 
“Ora, como um candidato pensa que pode se colocar à disposição da coisa pública e praticar esse tipo de ofensa ao trabalhador? Isso é ilegal e imoral! Jornalista não é joguete na mão de políticos e não deve se comportar como tal” – frisa a nota da entidade. O sindicato informa que há meios políticos e jurídicos para fazer tal cobrança. 
 
Na nota, o Sindicato dos Jornalistas ressalta estar atento e na luta pelo “trabalho digno”, mas alerta aos jornalista para que também devem “se dar ao respeito ao entrarem nesse campo eleitoral, que muitos vezes é na verdade eleitoreiro e sujo”. Em um clima de "guerra", naturaliza-se o vale tudo na disputa. “Mas tenhamos foco no nosso papel profissional e ético!” – pede. 
 
O sindicato ainda lembra que “calotes ocorrem em toda eleição”. O próprio Tribunal Regional Eleitoral (TRE) orienta aos trabalhadores para que procurem, individualmente ou coletivamente, a Justiça do Trabalho, porque o assunto é uma questão séria trabalhista. Isso serve para cabos eleitorais, jornalistas, advogados, secretárias, motoristas e demais trabalhadores que costumam atuar em campanhas.





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