Sem salários jogadores abandonam o Mixto
Dos jogadores cujos contratos terminam este mês, Nonato foi o primeiro a deixar o clube. A situação continua a mesma, com pagamentos atrasados e um ambiente de total insatisfação no elenco.
Nonato deixou o clube no final da tarde de terça-feira. O técnico Éverton Goiano queria sua permanência e até tentou convencer o jogador a assinar um termo aditivo ao contrato para disputar a reta final da Copa Mato Grosso, uma espécie de contrato de risco; mas, já com um novo clube "acertado" e chateado com o atraso salarial que já dura três meses, Nonato se mostrou irredutível. O clube corre o risco inclusive se ser acionado judicialmente para pagar os atrasados.
Entretanto, o lateral-direito Ley e o volante Paulo Almeida tiveram os contratos prorrogados e seguem no time. O zagueiro Yuri tem seu contrato se encerrando no dia 30 e já adiantou que não pretende continuar. O atacante Igor, com uma contusão no joelho, não voltou ao CT após o jogo da semana passada em Poconé.
A Van que atendia os jogadores, fazendo o translado entre a casa do Jardim Tropical e o Centro de Treinamentos, parou de atender ao clube, também por falta de pagamento. O técnico Éverton Goiano está cedendo o seu carro para o transporte dos atletas. O presidente Hélio Machado não vai ao CT desde o início do mês. O presidente também não atendeu a reportagem de A Gazeta.
Fracasso - nos 18 jogos da primeira fase a Copa Mato Grosso levou 3.357 pagantes aos estádios. A média por jogo é de 186.5 torcedores somente. O maior público foi registrado no jogo Cacerense e Mixto, disputado em Cáceres no dia 27 de setembro, com 620 pagantes. O jogo com menor número de torcedores aconteceu no mesmo dia, mas na cidade de Primavera do Leste, entre Primavera e Sinop: 50 pagantes. O Mixto conseguiu levar apenas 451 torcedores nos dois jogos que disputou no Dutra.
Comentários