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Denúncia sobre compra de votos não é confirmada em Cuiabá
O candidato à Prefeitura de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), foi alvo, ontem, de denúncia de compra de votos, aparentemente infundada. Uma denúncia feita por Willian Dias levou a Polícia Militar até o bairro Cidade Alta, onde supostamente a irregularidade estaria ocorrendo. Ao chegar no local repleto de cabos eleitorais, o responsável pelo caso, capitão PM Nogueira, encontrou um dos coordenadores de equipe, Paulo César Camargo, de posse de uma lista com aproximadamente 50 nomes, nada mais que isso. Não foi encontrado dinheiro em espécie ou outro elemento que pudesse caracterizar a acusação. Representantes do governo do Estado e da equipe de campanha do adversário, Lúdio Cabral (PT), estavam presentes no Cisc Planalto, para onde Paulo foi encaminhado.
Capitão Nogueira relatou o caso ao superior e fez questão de destacar que "não há valores junto. Só encontramos o senhor Paulo no local, próximo à praça do Cidade Alta, com a lista de pessoal que fazia propaganda. As fotos não mostram compra de voto, só tem ele (Paulo) com a lista na mão".
Paulo foi o único a ser encaminhado à delegacia, sob responsabilidade na noite de ontem do delegado Marcos Fonseca. Mas no local se encontravam vários cabos eleitorais, que resolveram por conta própria ir ao Cisc para prestar esclarecimentos, se necessário. Nelina Rodrigues e Ana Marques se identificaram à reportagem como cabos eleitorais contratadas desde a última segunda-feira, para propaganda eleitoral. Afirmaram que a lista era apenas de presença. O coordenador de equipe demonstrou indignação com o ocorrido e disse que irá representar contra Willian Dias - que segundo relatos seria o tenente Willian Dias, que foi candidato a vereador.
Outro coordenador de equipe, Milton Ribeiro, chegou ao local após tomar conhecimento da detenção de Paulo. Ainda sem saber de fato o que se passava, explicou que todos os coordenadores de grupos de cabos eleitorais fazem, sistematicamente, conferência sobre a presença dos trabalhadores. Na lista, se verificava após os nomes as letras "P" e "F", uma referência a presença ou falta ao serviço. Também disse que é possível nesses últimos dias de campanha realizar pagamento de cabos eleitorais.
Mas nesse caso, reforçou, a quitação dos serviços ocorre via emissão de cheque, como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Foi uma acusação leviana e o que nos impressionou é que a equipe do governo chegou primeiro", disse Nilton ao se referir, por exemplo, ao secretário chefe da Casa Militar, coronel PM Ildomar Nunes de Macedo. Assessoria de Lúdio foi representada pelo ex-secretário de Estado de Comunicação Osmar Carvalho e uma jornalista da equipe de imprensa.
Pai de Paulo, o senhor Egídio de Souza, parecia inconformado. "O Willian Dias entrou na minha casa sem pedir, foi tirando fotos de todo mundo, um absurdo. Como entram na casa da gente sem pedir, meu filho e essas pessoas estavam trabalhando".
No Cisc Planalto, Paulo prestou esclarecimentos e seria liberado ainda na noite de ontem, ficando a cargo do delegado analisar o caso e levar ou não adiante. Polícia Federal colabora em investigações de compra de votos, mas para isso, é preciso que realmente existam indícios de irregularidades.
Capitão Nogueira relatou o caso ao superior e fez questão de destacar que "não há valores junto. Só encontramos o senhor Paulo no local, próximo à praça do Cidade Alta, com a lista de pessoal que fazia propaganda. As fotos não mostram compra de voto, só tem ele (Paulo) com a lista na mão".
Paulo foi o único a ser encaminhado à delegacia, sob responsabilidade na noite de ontem do delegado Marcos Fonseca. Mas no local se encontravam vários cabos eleitorais, que resolveram por conta própria ir ao Cisc para prestar esclarecimentos, se necessário. Nelina Rodrigues e Ana Marques se identificaram à reportagem como cabos eleitorais contratadas desde a última segunda-feira, para propaganda eleitoral. Afirmaram que a lista era apenas de presença. O coordenador de equipe demonstrou indignação com o ocorrido e disse que irá representar contra Willian Dias - que segundo relatos seria o tenente Willian Dias, que foi candidato a vereador.
Outro coordenador de equipe, Milton Ribeiro, chegou ao local após tomar conhecimento da detenção de Paulo. Ainda sem saber de fato o que se passava, explicou que todos os coordenadores de grupos de cabos eleitorais fazem, sistematicamente, conferência sobre a presença dos trabalhadores. Na lista, se verificava após os nomes as letras "P" e "F", uma referência a presença ou falta ao serviço. Também disse que é possível nesses últimos dias de campanha realizar pagamento de cabos eleitorais.
Mas nesse caso, reforçou, a quitação dos serviços ocorre via emissão de cheque, como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Foi uma acusação leviana e o que nos impressionou é que a equipe do governo chegou primeiro", disse Nilton ao se referir, por exemplo, ao secretário chefe da Casa Militar, coronel PM Ildomar Nunes de Macedo. Assessoria de Lúdio foi representada pelo ex-secretário de Estado de Comunicação Osmar Carvalho e uma jornalista da equipe de imprensa.
Pai de Paulo, o senhor Egídio de Souza, parecia inconformado. "O Willian Dias entrou na minha casa sem pedir, foi tirando fotos de todo mundo, um absurdo. Como entram na casa da gente sem pedir, meu filho e essas pessoas estavam trabalhando".
No Cisc Planalto, Paulo prestou esclarecimentos e seria liberado ainda na noite de ontem, ficando a cargo do delegado analisar o caso e levar ou não adiante. Polícia Federal colabora em investigações de compra de votos, mas para isso, é preciso que realmente existam indícios de irregularidades.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/27882/visualizar/
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