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Agronegócios
Sexta - 26 de Outubro de 2012 às 19:33

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Dos empregos gerados na indústria de Mato Grosso, 71% estão relacionados ao agronegócio. A participação do setor rural também interfere nas contratações do comércio, com aproximadamente 11% de representatividade, e até no setor de serviços, com 1%. Desta forma, considerando o trabalho gerado no campo, na indústria, no comércio e outros serviços, o agronegócio mato-grossense amplia de 13% para quase 27% a participação no mercado de trabalho formal em 2012.

No Brasil, essa fatia é de 11% do total de empregos gerados neste ano. É desta forma que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio representa 72% da soma das riquezas de Mato Grosso. Os dados fazem parte do levantamento inédito feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e divulgados pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) nesta quinta-feira (25).

Informações complementares da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) mostram que todos os setores da economia mato-grossense tiveram aumento na variação absoluta de empregados, entre os anos de 2009 e 2012. Entretanto, o setor agropecuário e florestal aumentou de 6,2 mil postos de trabalho para 10,1 mil empregos, subindo do 4º lugar para a primeira posição no ranking estadual – considerando dados de 2012 até setembro.

Acompanhando o aumento no número de trabalhadores no setor do agronegócio de Mato Grosso, o rendimento salarial dos contratados também apresentou evolução. O aumento mais expressivo é observado nos trabalhadores técnicos, cujo salário mensal médio subiu de R$ 1.811 em 2010 para R$ 2.124 em 2011, seguindo pelos agrônomos, veterinários e afins, que passou de R$ 3.477 para R$ 3.987. No ranking nacional, a compensação pelo trabalho técnico é a 8º maior, enquanto os agrônomos e veterinários se destacam com o 12° melhor rendimento salarial do país.

Mas são os trabalhadores braçais e os que atuam com equipamentos mecanizados de Mato Grosso que lideram a lista de maior salário, se comparado aos demais estados brasileiros. Em média, os contratados destas categorias recebem, respectivamente, R$ 969 e R$ 1.387 por mês, de acordo com dados do Imea.

Para o presidente da Famato, Rui Prado, o rendimento salarial no campo é resultado da pouca oferta de profissionais capacitados. Segundo ele, a grande demanda ocorre por trabalhadores que saibam manusear equipamentos mecanizados, como máquinas agrícolas. Ele pontua ainda que, em Mato Grosso é registrado a menor diferença salarial entre atuantes com alto e baixo nível de instrução.





Fonte: Do G1 MT

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