Lincoln configura um dos 4 reeleitos, após assumir gestores cassados; veja
Dos 13 prefeitos que assumiram a cadeira, devido à cassação do mandato do gestor eleito, apenas 4 foram reconduzidos ao cargo. O prefeito de Novo Horizonte do Norte, João Antônio de Oliveira (PMDB), de Campos de Júlio, Dirceu Martins Comiran (PSD), de Diamantino, Juviano Lincoln (PSD), e de Novo Mundo, José Hélio (PSB).
Quando o prefeito de uma cidade é cassado, há 3 formas de escolher o sucessor. Por eleições suplementares, quando falta pelo menos 2 anos para terminar o mandato e o prefeito eleito conseguiu mais de 50% dos votos. Por eleições indiretas, quando os vereadores elegem o novo prefeito e falta menos de 2 anos para concluir o mandato. Ou por nomeação daquele que ficou em segundo lugar nas urnas, nos casos em que o prefeito obteve menos de 50% dos votos.
Entre as cidade que tiveram eleição suplementar estão Ribeirão Cascalheira, Rio Branco, Santo Antônio do Leverger, Poconé, Araguainha, Novo Horizonte do Norte, Novo Mundo e Campos de Júlio. Os municípios em que o 2º colocado assumiu foram Cáceres, Diamantino e Alto Boa Vista. Duas cidades tiveram eleição indireta: Tangará da Serra e Rondonópolis.
Em Ribeirão Cascalheira, o prefeito eleito no final de 2010, Adário Carneiro (DEM), perdeu a reeleição para a peemedebista Patrícia Vilela, que recebeu 50,64% dos votos. Ele foi eleito para suceder Francisco de Assis dos Santos (PT), o Diá, cassado por compra de votos e abuso de poder econômico. Em Poconé, o atual prefeito também perdeu a reeleição. Tico de Arlindo (DEM) foi derrotado por Meire Adalto (PT), eleita com 53,12% dos votos. Tico substituiu Clóvis Damião (PDT) cassado por compra de votos, junto com Meire, na época sua vice. Ela conseguiu reverter a decisão na Justiça e disputou este ano.
Em 3 cidades os prefeitos não quiseram a reeleição. Em Araguainha, José Ocifarme Ferreira, o Zezinho, foi eleito em 2009 para substituir Osmari Azevedo (PR), que havia disputado o pleito sub judice e teve recurso rejeitado. Zezinho não quis ir à reeleição e quem venceu a disputa, no menor colégio eleitoral do Estado, foi a republicana Zezé do Osmari. Ela conquistou 384 votos, que equivalem a 44,66%.
Em Rio Branco, Neuza Maria de Souza, não quis disputar o cargo, novamente, depois de ser eleita prefeita no lugar de Antônio Milanezi (PT), que teve o mandato cassado por compra de votos. O município vai ser comandado por Totonho (PSC), que obteve 56,99% dos votos. Santo Antônio do Leverger viveu situação semelhante. Harrison Benedito (PSDB) não buscou ser reconduzido e quem administra a cidade em 2013 é o Dr Valdir (PT), que recebeu 55,43% dos votos. Harrison foi eleito após cassação de Faustino Dias Neto.
Entre os prefeitos que conseguiram o aval da população para continuar no cargo está o de Novo Horizonte do Norte, João Antônio de Oliveira (PMDB) . Ele recebeu 52,87% dos votos. O peemedebista assumiu no lugar do gestor cassado Agenor Evangelista (DEM). Em Novo Mundo, José Hélio (PSB) venceu as eleições. Ele continua prefeito com 53,67% dos votos, depois de assumir a cadeira de Aurelino de Brito (PT).
Em Campos de Júlio, Dirceu Martins Comiran (PSD) foi reeleito com 60,12% dos votos. Ele assumiu o cargo após cassação da prefeita Claídes Lazaretti Masutti (PMDB) por compra de votos e abuso de poder econômico.
Das cidades onde o segundo colocado nas urnas assumiu, o prefeito de Diamantino, Juviano Lincoln (PSD), se reelegeu com 33,88% dos votos. Ele assumiu no lugar do prefeito cassado Erival Capistrano (PDT). Já em Alto Boa Vista o prefeito, Wanderley Perim (PR), foi derrotado nas urnas e quem assume, a partir de 2013, é Leuzipe (PMDB), que obteve 60,58% dos votos. Wanderley assumiu no lugar de Aldecides Milhomem (DEM), também cassado .
Em Cáceres, por sua vez, o prefeito Túlio Fontes não quis ir à reeleição, diante do índice elevado de rejeição no desempenho da administração, depois de substituir o prefeito cassado Ricardo Henry (PP). Quem comanda a cidade dentro de poucos meses é Francis Maris (PMDB), eleito com 49,18% dos votos.
Nos municípios com eleição indireta, os 2 prefeitos, candidatos à reeleição, perderam nas urnas. Saturnino Masson (PSDB), de Tangará da Serra, foi derrotado por Fábio (PMDB), que ficou com 43,96% dos votos. A cidade foi a 1ª na história de Mato Grosso a fazer eleição indireta após cassação do prefeito, Júlio César Ladeia (PR).
Em Rondonópolis, o presidente da Câmara, Ananias Filho (PR), foi eleito prefeito depois da cassação de Zé do Pátio (PMDB). Ele tentou ser reconduzido, mas perdeu a eleição para o deputado e ex-prefeito Percival Muniz (PPS), que ficou com 57,2% dos votos.
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