Na manhã deste sábado, a vítima retornou à casa da família, localizada no bairro CPA 4, após participar de uma reunião na escola onde trabalha. De acordo com o delegado, o marido já esperava a vítima no local. Eles teriam iniciado uma discussão antes do crime. “Pelos sinais deixados no corpo e na residência é possível que ela tentou escapar dos golpes. Ela foi degolada e morreu na sala da casa”, afirmou o delegado.
O agente prisional, segundo informou o delegado, depois de ter matado a mulher, tentou se enforcar com uma corda, que se rompeu. Com a mesma faca utilizada para matar a mulher, o suspeito passou a desferir golpes em si mesmo. “Ele perfurou o próprio pescoço e desferiu três golpes de faca no tórax. Ele ficou agonizando até a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)”, disse Barros.
O resgate foi acionado pelo irmão da vítima que percebeu a demora dela em sair da residência. O agente prisional foi levado desacordado para o Pronto Socorro da capital. O G1 apurou que o estado de saúde dele é gravíssimo. Já o corpo da professora foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a perícia.
Para o delegado, o crime é classificado como passional. Ainda segundo ele, o agente prisional apresentava um quadro agudo de depressão há três meses após a morte do pai. “Ele era muito ligado ao pai e com a morte dele e a separação da esposa o quadro de depressão se agravou. A própria família da vítima está indignada com o fato porque, segundo eles, ele era uma pessoa muito boa e um excelente profissional”, destacou o delegado. O casal tem dois filhos, de 15 e cinco anos. O caso será investigado pela DHPP em Cuiabá.
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