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Nacional
Quarta - 04 de Dezembro de 2013 às 13:27

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 O promotor de Justiça Marcos Túlio Nicolino afirmou na tarde desta terça-feira que uma das ampolas de insulina do menino Joaquim Ponte Marques, morto no mês passado em Ribeirão Preto (SP), não foi encontrada na casa da mãe da criança, Natália Ponte. De acordo com as investigações, o padrasto de Joaquim, Guilherme Longo, comprou cinco ampolas de insulina em uma farmácia, mas somente quatro foram encontradas na casa em que o menino morava. As informações são do Bom Dia SP.
 
De acordo com o promotor, a falta da ampola pode ser mais uma evidência contra o padrasto, que continua detido como o principal suspeito de ter matado o menino. “"Há médicos que já atestaram que, se a criança estivesse dormindo, ela não acordaria com a aplicação da insulina. Parece que em termos de quatro ou cinco minutos a criança já estaria em coma", falou Nicolino.
 
Outro detalhe revelado pelos investigadores aponta para uma suposta ligação recebida pelo irmão da mãe de Joaquim, Alessandro Mignoni Ponte, na qual uma pessoa que não quis se identificar relata que o padrasto do menino teria saído de casa com uma criança no colo durante a madrugada.
 
De acordo com o delegado Paulo Henrique Martins, após receber a ligação, o tio de Joaquim telefonou para a Polícia Militar para comunicar o caso. A polícia, no entanto, não sabe quem foi o autor do telefonema. Segundo o telefonema anônimo, Guilherme teria deixado a casa com Joaquim por volta de meia-noite, em direção ao córrego, e voltado momentos depois, sem o menino.
 
Desaparecimento
O corpo de Joaquim foi encontrado no dia 10 de novembro de 2013, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto - cidade onde o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
 
Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.
 
A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. No domingo, porém, a Justiça concedeu um pedido de prisão temporária dos dois, válido por 30 dias. O menino vivia com a mãe, o padrasto e o irmão, Vitor Hugo.
 
No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.




Fonte: Terra

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