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Política
Segunda - 29 de Outubro de 2012 às 08:36

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Prefeito eleito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), começará seu mandato com a vantagem de contar com uma representação significativa na câmara. Os partidos que integraram sua coligação elegeram 7 vereadores no último dia 7 de outubro, sendo que sua sigla, o PSB, fez, junto com o PSDB, a segunda maior bancada da Casa, com 3 parlamentares cada.

Além dos socialistas Adilson Levante, Faissal e Onofre Júnior, também fizeram parte da coligação de Mendes Adevair Cabral e Renivaldo Nascimento, do PDT, Chico 2000 (PR) e Mário Nadaf (PV). A coligação adversária, encabeçada por Lúdio Cabral (PT) elegeu 4 representantes, sendo 2 peemedebistas, Domingos Sávio e Haroldo da Açofer, e Allan Kardec e Arilson da Silva, ambos do PT.

De antemão, a bancada do PSBD, que no primeiro turno defendia o candidato Guilherme Maluf, declarou que atuaria como oposição em face de qualquer dos candidatos eleitos. Com 25 vereadores a partir de 1o de janeiro, a divisão de apoios no segundo turno levou em conta a disputa pela Mesa Diretora. A maior bancada é a do PTB, que se dividiu entre os candidatos.

Os petebistas Dilemário Alencar e Leonardo de Oliveira, que inclusive acompanhou Mendes na apuração dos votos, declararam apoio ao empresário desde o primeiro turno da campanha. Os reeleitos, Júlio Pinheiro e Clovito Hugueney, a princípio, apareciam mais isentos, mas Clovito, que antes das convenções chegou a declarar que apoiaria o socialista, acabou gravando apoio para Lúdio.

Pinheiro, apesar de não declarar apoio abertamente a nenhum dos candidatos, na disputa pela reeleição da presidência da Câmara, acabou juntando esforços com os apoiadores de Mendes.

Já João Emanuel (PSD),vereador mais votado da Capital, que avisou que entraria na disputa pela Mesa Diretora, acabou juntando esforços com a bancada eleita pela coligação do petista e tornou-se um entusiasta de sua campanha, levando consigo o outro parlamentar eleito por seu partido, Toninho de Souza, que chegou a dividir com Lúdio, no atual mandato, a oposição ao prefeito Chico Galindo (PTB).

Também devem integrar a bancada situacionista os vereadores eleitos Oséas Machado (PSC), irmão do socialista Levante que, inclusive, participou de atos ao lado de Mendes, mas ensaiou uma debandada para o grupo do petista. Juca do Guaraná Filho (PTdoB) foi outro que declarou apoio ao prefeito eleito no decorrer do segundo turno.

Durante este período da campanha, foram 8 os parlamentares que manifestaram apoio ao petista. Somados aos 3 tucanos que já se colocaram no papel de oposição, eles não atingem a maioria do Legislativo. No decorrer de 4 anos de mandato, a situação ainda pode mudar. O PSD foi criado sob a alcunha de ser um partido independente e não deve assumir, declaradamente, uma posição no Legislativo Municipal.

Para o prefeito eleito, contudo, a vantagem de ter o apoio da maioria da Câmara não é fundamental. De acordo com ele, é natural, durante a campanha, que os parlamentares tomem partido de um ou outro candidato. "Mas tenho a certeza que o vereador não se elegeu para fazer oposição ou situação e sim com o compromisso de defender Cuiabá e fazer o que é bom para a cidade".

Mendes espera que os parlamentares cumpram o papel de fiscalizar a Prefeitura, independentemente de sua posição partidária. "Se o projeto é bom, tem que ser aprovado e se for ruim, ele deve representar a sociedade e decidir o que for melhor para o povo", pondera.

Como prefeito, sua meta é manter uma relação democrática e respeitosa com a Câmara Municipal.

 





Fonte: A Gazeta

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