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Cidades
Quarta - 31 de Outubro de 2012 às 15:18

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Mato Grosso está no meio de uma investigação da Polícia Federal que apura “golpes” de mais de R$ 3 bilhões aos cofres públicos em títulos precatórios. Em Cuiabá, a PF foi atrás de uma empresa para cumprimento  e a realização de um mandado de busca e apreensão por determinação da Justiça Federal de Rondônia, que deflagrou a “Operação Pretório”. Lá e em outros cinco Estado estão sendo cumprido ao menos 65 mandados de busca e apreensão e de prisões temporárias.

Além de Rondônia, a Polícia Federal está fechando o cerco contra os “bandidos do colarinho branco”, em Mato Grosso, São Paulo, Distrito Federal, Amazonas e Paraíba. Aqui, os policiais federais escalados para cumprir um mandado de busca e apreensão, deram de cara com uma “empresa fantasma”.

Aliás, segundo a Polícia empresas fantasmas são práticas muito comuns dos golpistas que costumam lesar os cofres búblicos, tanto com recebimento de precatórios irregulares, como outros recebimentos de contas públicas pagas com notas fiscais falsas ou de "empresas fantasmas".

Além da relação e pessoas que recebem precatórios, a Polícia Federal mantém uma linha de investigação de outras pessoas e outras irregularidades envolvendo milionários precatórios e, principalmente os verdadeiros titulares destes mesmos precatórios e seus verdadeiros beneficiários.

Outra aberração que chamou a atenção da Justiça Federal e da Policia Federal faz referência aos honorários de alguns advogados sobre o montante dos precatórios investigados. Nas investigações ficou confirmado, que apenas um advogado recebeu mais de R$ 100 milhões.

Os montantes pagos aos honorários dos advogados, no entanto, já passa dos R$ 150 milhões, uma verdadeira fortuna capaz de fazer inveja a qualquer milionário do planeta em se tratando apenas de pagamento de honorários para advogados.

A reportagem levantou informações, que em Mato Grosso, principalmente em Cuiabá, também há outras investigações relacionadas aos precatórios que já foram pagos pelo Governo do Estado, via Secretaria de Fazenda, e os que ainda estão relacionados para pagamentos futuros.






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