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Saúde
Quarta - 04 de Dezembro de 2013 às 17:12

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 No mês Mundial de Luta contra o vírus HIV, campanhas e mobilizações acontecem por todo Estado de Mato Grosso. Casos como de Elaine Aparecida dos Santos, 43, descobriu há 17 anos que tem Aids e não desistiu de viver por causa da doença. Contraiu o vírus do marido. Viúva, agora namora um rapaz de Angola, também soropositivo, com quem pretende casar e ter filhos.
 
 
Situações e histórias como a de Elaine só são possíveis graças aos antirretrovirais, que agora passam a ser distribuídos também para quem descobre ser HIV positivo, mesmo que a pessoa não apresente nenhum problema imunológico. Em Lucas do Rio Verde, vai beneficiar 71 pessoas, que passam a receber o coquetel pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
 
 
A mudança, anunciada domingo pelo Ministério da Saúde, coloca o País como o primeiro do mundo a adotar a medida como forma preventiva de transmissão. O uso em portadores do vírus, com a mesma intenção, é feito também nos Estados Unidos e na França, mas nesses países não há entrega gratuita dos antirretrovirais.
 
 
A iniciativa faz parte do novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, do Ministério da Saúde e garante melhor assistência às pessoas infectadas com o vírus e também reflete na saúde pública. Quem passa por tratamento diminui a carga viral e reduz a propagação do HIV.
 
POSITIVA  - Para Elaine, a medida adotada pelo governo brasileiro é benéfica. Ela diz que essa é mais uma oportunidade para as pessoas que querem se cuidar. “Acho que para quem quer fazer o tratamento é excelente, mas tem de seguir corretamente, tem de ter responsabilidade”, ressalta.
 
 
Para V. M., que convive com a doença há 10 anos, é possível ter uma vida normal ao receber o diagnóstico tomando a medicação regularmente. “Convivo normalmente, nunca tive nenhum sintoma ou complicação por causa da doença.” 
 
 
Há 17 anos, desde o início da distribuição dos medicamentos pelo SUS, 313 mil pessoas receberam ou recebem a medicação.
 
 
Com essa mudança, a expectativa é disponibilizar os medicamentos para mais 100 mil pessoas, apenas em 2014. Isso significa um aumento de 32% no número de pacientes, com HIV, que terão acesso aos remédios. 





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