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Internacional
Sexta - 02 de Novembro de 2012 às 11:48

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O consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, onde quatro americanos, incluindo o embaixador, morreram em 11 de setembro em um ataque terrorista, abrigava principalmente agentes da CIA em missão secreta, revelou o "Wall Street Journal" nesta sexta-feira (2).

O ataque contra o consulado provocou uma tempestade política nos Estados Unidos. O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, criticou o presidente democrata Barack Obama por suposta falta de preparo e de reação ao caso.
 

Segundo o jornal, apenas 7 dos 30 americanos retirados de Benghazi após o ataque trabalhavam para o Departamento de Estado.

Os dois agentes de segurança mortos no ataque de 11 de setembro também trabalhavam para a Agência Central de Inteligência e não para a chancelaria, segundo o WSJ.

Mais de 20 oficiais da CIA trabalhavam em sigilo em um local anexo ao consulado, onde vários funcionários se refugiaram depois de um primeiro ataque.

O objetivo da missão secreta, iniciada pouco depois de fevereiro de 2011, quando teve início a rebelião que resultou na queda e posterior morte de Muammar Kadhafi, era combater o terrorismo e recuperar as armas pesadas do regime, segundo o jornal.

Problemas de comunicação entre a CIA e o Departamento de Estado podem explicar as falhas de segurança que ficaram evidenciadas no ataque, conclui o jornal.

Chamas tomam conta do consulado americano em Benghazi (Foto: Esam Al-Fetori/Reuters)
Chamas tomam conta do consulado americano em Benghazi durante protestos em 11 de setembro (Foto: Esam Al-Fetori/Reuters)




Fonte: Da AFP

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