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Política
Sábado - 03 de Novembro de 2012 às 11:03
Por: Jonas Jozino/Valdemir Roberto

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Na China, onde participa de eventos sobre o agronegócio, o senador Blairo Maggi é aguardado com ansiedade em Cuiabá. Vai depender de seu aval a saída do PR do bloco de aliados do governo Silval Barbosa, que foi seu adversário nas eleições municipais deste ano em Mato Grosso.
 
O senador tem seu retorno agendado para o próxima quinta-feira. Logo depois deverá promover uma série de encontros com os principais líderes do PR no Estado. É previsto também encontros nacionais, uma vez que nos bastidores do Palácio do Planalto, em Brasília, também se comenta a possibilidade do fim da aliança com o governo Dilma Rousseff (PT).
 
Algumas lideranças republicanos adiantaram ao portal de notícias “24 Horas News” que o objetivo é dar liberdade ao governador Silval Barbosa a promover uma reforma administrativa em seu governo. “Queremos dar liberdade ao governador. Ele deve promover uma reforma. Portanto pretendemos colocar todos os cargos entregues ao PR à disposição do governo”, disse um republicano.
 
Nos bastidores, entretanto, o que se fala é que o PR vai tentar se impor junto ao governo Silval, principalmente após a eleição de Mauro Mendes (PSB) à prefeitura de Cuiabá, para tentar abocanhar mais cargos estaduais. Os republicanos entendem que saíram vitoriosos no pleito municipal, notadamente em Cuiabá e, portanto, uma fatia maior no governo seria um prêmio.
 
O deputado Emanuel Pinheiro, secretário-geral da sigla no Estado, argumenta que é necessária uma reforma administrativa em que o PR seja contemplado devido ao seu desempenho nas urnas. A bancada irá se reunir por uma posição oficial, mas que a sua opinião é pela reforma administrativa, já que após dois anos de gestão, o governador precisa dar uma nova dinâmica ao staff. “É salutar que haja esta mudança, não apenas para o PR mas para todos os partidos, porque deve se levar em conta o resultado das urnas, para equilibrar as forças políticas”, disse Emanuel, lembrando que o PR ocupa sete pastas da Administração, da Indústria, da Pavimentação Urbana, da Cultura, Meio Ambiente, Secopa e a pasta de Logística.
 
O secretario Geral do PR disse que muitos cargos não são do partido, mas sim do governador.






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