Rossato já prepara transição, mesmo sabendo do risco de cassação
Na última segunda (29), Rossato e Chicão já iniciaram o diálogo por telefone e na quinta (1º de novembro) se encontraram pessoalmente para dar continuidade ao planejamento. Rossato garante que a relação com o prefeito é tranqüila e que não ficou qualquer mágoa ou resquício do processo eleitoral. Quanto ao secretariado, ele diz que ainda não tem nomes definidos, mas já adianta que terá perfil técnico. “Não fiz nenhum compromisso político com os partidos da coligação, por isso tenho total liberdade para nomear os mais capacitados e cobrar deles um bom desempenho”.
O novo prefeito pontua que a gestão será pautada em resultados e no cumprimento do que está no programa de governo. “Antes da nomeação eles assinarão uma carta-renúncia e aquele que não cumprir as metas estabelecidas pela gestão estará automaticamente exonerado”, avisa. Dentre as prioridades de sua próxima gestão, ele destaca a reestruturação da saúde com investimentos no quadro de pessoal e na aquisição de medicamentos.
Em se tratando de relações institucionais, Rossato parece que não terá dificuldades de lidar com a Câmara Municipal em seu governo, pois a bancada de situação conta com a maioria dos vereadores eleitos. Dos 11 parlamentares, 7 são da base aliada e 4 da oposição.
Rossato avalia que o resultado das eleições, onde alcançou 20.448 votos (57,17% dos votos válidos), é reflexo de um comparativo que a população fez do seu primeiro mandato, entre os anos de 2004 e 2008, e da gestão do prefeito Chicão, que está no comando da cidade desde 2008. “Esse resultado foi um misto da aprovação do meu mandato com a desaprovação do mandato do Chicão”.
Segundo o republicano, mesmo não tendo sido reeleito em 2008, deixou o mandato com uma aprovação popular de 80%. “Tanto é que eu já estava aposentado politicamente e só voltei a ser candidato a pedido da população e de lideranças políticas”, exalta.
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