“Ele só vai falar em juízo. Até o momento, a prisão dele ainda não foi decretada pela justiça. Mas, ele vai aguardar detido na delegacia” , disse o advogado do suspeito, Paulo Roberto.
O delegado João Bosco Ribeiro Barros confirmou que o suspeito vai ficar detido na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) até que a Justiça possa expedir o mandado de prisão. O que, de acordo com o delegado, deve ocorrer nos próximos dias.
Conforme informações do delegado, várias testemunhas foram intimadas para depor sobre o caso. No entanto, elas estavam com receio de sofrer alguma retaliação porque o suspeito se encontrava solto. “Nesta segunda-feira vamos ouvir a primeira testemunha. Mas, após o suspeito ser preso, outras testemunhas também deve colaborar para que este crime seja resolvido”, afirmou João Bosco.
João Bosco afirmou ainda que, caso seja comprovada a autoria do crime, o suspeito deverá responder na Justiça por duplo homicídio. “Além disso, o suspeito pode responder por mais incidências que ainda poderão aparecer”, informou.
Segunda informações da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), há indícios que a vítima Ariele Lopes da Silva poderia estar grávida no momento em que ela foi assassinada. “Pedimos os exames para comprovar se a vítima estava grávida ou não antes dela ser enterrada”, relatou Bosco.
Duplo homicídio
De acordo com a polícia, o suspeito era ex-marido da estudante. O casal estava separado há alguns meses, porém, segundo familiares, eles vinham travando uma briga constante por conta do pagamento da pensão do filho.
Na última quinta-feira (1º), os corpos de Ariele e do garoto foram encontrados em uma residência do bairro Serra Dourada. As vítimas foram achadas mortas pela irmã de Ariele, no momento em que ela retornou da escola.
“Ele [suspeito] tinha parado de pagar pensão e hoje (1º) entrou em contato com o pai dela (Ariele) para falar que queria pagar a pensão, no valor de R$ 200, e então ficou sabendo que eles estavam em casa sozinhos", relatou no dia do crime a tia da estudante, Rosimeire Cristina, ao G1. As vítimas eram filha e neto de um sargento da PM e estavam sozinhas na casa do oficial no momento em que o suspeito foi até o local e as matou.
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