Três pessoas foram presas e autuadas pelo delegado regional, Ronan Gomes Villar, por crime de condição análoga à de escravo e disparo de arma de fogo. Os três estão detidos na Cadeia Pública da cidade, onde permanecem por ordem da Justiça.
Trabalhadores resgatados moravam em barracas improvisadas na mata (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Na área, os trabalhadores dormiam em um barraco de lona próximo a um córrego, sem higiene e pouca alimentação. Eles bebiam, cozinhavam e tomam banho da mesma água de um riacho. Para dormir, improvisaram tábuas com espumas como cama.
Os policiais encontraram marcas de tiros em uma árvore próxima ao barraco dos trabalhadores. Segundo um dos investigadores que estiveram na área, os grileiros atiravam para intimidar os trabalhadores como forma de não deixá-los fugir.
Os dois homens contaram que estavam trabalhando no pasto e derrubando árvores a mando dos empregadores. O Ministério Público do Trabalho e Emprego foi acionado para providências administrativas contra os supostos donos da área.
Comentários