Mulher integrante de quadrilha é presa
Glaucia da Silva Neves (30), apontada pela Polícia Civil, como principal líder de uma quadrilha que atua em roubos de empresas, caixas eletrônicos e cargas foi presa, na tarde desta quinta-feira (08) na Capital. A suspeita foi flagrada no Ganha Tempo, por policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), provavelmente tentando confeccionar um documento falso.
A acusada tem dois mandados de prisão preventiva em aberto, um pelo Estado de Mato Grosso e outro por Rondônia, onde está envolvida no assalto a caixas eletrônicos. As ordens de prisão foram decretadas na operação “Furacão”, deflagrada em abril deste ano. Foram presas dez pessoas: cinco em Cuiabá, quatro em Jussara (Goiás) e uma em Gurupi, no Estado de Tocantins. A operação Furacão, descobriu que o dinheiro levado dos ataques eram gastos em Mato Grosso.
O grupo desarticulado na operação é acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Conforme a delegada que coordenou a operação, Elaine Fernandes da Silva, a quadrilha foi constituída em Mato Grosso para roubos e arrombamentos a caixas eletrônicos em vários estados da federação. “Ao passo que lavava o dinheiro do crime em Mato Grosso, adquirindo veículos e imóveis”, frisou.
Ainda segundo a Polícia, Glaucia também está envolvida no roubo da empresa Liberati, em Várzea Grande, quando 10 bandidos invadiram a loja, renderam vigias e roubaram 22 aparelhos de TVs de marcas diversas e outros produtos. De acordo com as investigações a carga foi descarregada na casa da suspeita, em Cuiabá.
Outro roubo que contou a participação de Glaúcia foi o assalto à padaria “América”, no Jardim das Américas, na Capital. Ela e mais 3 homens, todos armados com revólver calibre 38, entraram na panificadora e roubaram R$ 18 mil, celulares e pertences de funcionários e clientes.
Conforme as investigações, Glaucia além estar ligada diretamente na execução dos crimes, dá suporte logístico aos membros de sua quadrilha. Da quadrilha presa na operação “Furacão”, ela era uma das mulheres que comprava passagens, depositava o dinheiro dos arrombamentos na própria conta corrente e cooptava outras contas bancárias para recolhimento do dinheiro proveniente dos crimes.
Para a delegada adjunta da Derf, Elaine Fernandes, a prisão vai contribuir para solucionar outros crimes em investigação na unidade, com reconhecimento da mulher por outras vítimas de roubos. (Ascom Polícia Civil) A.N
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