O delegado regional de Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, foi quem confirmou a informação. Segundo ele, o suspeito vai ser interrogado na Central de Polícia e será cumprido o mandado de prisão preventiva contra Rodolfo.
O outro suspeito de ser mandante do crime é o empresário do setor de alimentação Élio Pereira da Silva, que estava com Angélica minutos antes de ela ser abordada pelos criminosos e se apresentou à polícia como a única testemunha do sequestro. Élio é dono de um restaurante que fornecia alimentos para empresa onde Angélica estagia na área de Nutrição.
Angélica foi levada para uma casa localizada a
cerca de 1 km de onde ela foi abordada
(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com/pb)
Segundo a polícia, o três criminosos que abordaram Angélica e a levaram para o cativeiro ficaram atordodados com a ausência de Élio, apontado como o cabeça da ação, e acabaram desistindo do sequestro, liberando a vítima.
Além de Élio e Rodolfo, também foram detidos Vitor Hugo e José Elinton, que estão na Central de Polícia. José Elinton disse que era cliente do restaurante de Élio e que o conhecia. Durante uma conversa com o proprietário do restaurante, soube do plano para o sequestro e decidiu participar do crime por estar passando por dificuldades financeiras. Teria sido dele a ideia de libertar Angélica do cativeiro.
Em coletiva de imprensa concedida na última quarta-feira na Central de Polícia de Campina Grande, a polícia explicou que Jose Élinton soltou Angélica depois de pedir perdão pelo que o grupo fez. Ele receberia R$ 6 mil pelo crime do montante de R$ 300 mil que o grupo pretendia pedir à família pelo resgate. Mas eles nem chegaram a entrar em contato com a família para pedri dinheiro.
- Eles disseram que estavam passando por dificuldades financeiras e viram no sequestro uma mina de ouro - contou o delegado Henri Fábio durante a coletiva.
O caso
Angélica Aparecida Vieira, irmã mais nova do atacante Hulk, estava desaparecida desde o início da tarde desta segunda (5). Segundo a polícia, ela estava no carro de Élio Pereira da Silva, proprietário de um restaurante que fornece alimentos para empresa onde Angélica estagia, por volta das 14h (horário local), em frente a um restaurante no bairro do Catolé, quando foi levada por criminosos.
O então colega de trabalho, Élio Pereira, disse em seu primeiro depoimento que o carro foi deixado no local da abordagem. Ele também disse que passou mal e chegou a ser levado para o hospital Pedro I, onde passou por exames e foi liberado. Com o andamento da investigação, a polícia passou a apontar o empresário como um dos mandantes do sequestro.
Angélica voltou para casa por volta das 12h (horário de Brasília) da terça-feira (6), no bairro Alto Branco, em Campina Grande.
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