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Política
Sexta - 06 de Dezembro de 2013 às 16:40

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 A procuradoria-geral da República enviou, hoje, parecer ao Supremo Tribunal Federal, pedindo a prisão imediata do deputado federal Pedro Henry (PP-MT), condenado a 7 anos e 2 meses, por corrupção, no julgamento do mensalão. O parecer do procurador Rodrigo Janot será analisado pelo relator do mensalão, Joaquim Barbosa, que preside o STF. Se aceitar o parecer, Barbosa poderá mandar prender o deputado mato-grossense a qualquer momento, assim como fez com os José Genoíno (PT), Valdemar Costa Neto (SP) que acabaram renunciando mandatos de deputados federais para evitar cassação.

Janot considerou inválidos os recursos apresentados por Henry, chamados de embargos infringentes, que dariam direito a um novo julgamento para ele e enfatiza ainda que as alegações de que as condenações não possuem provas não procedem, já que “tudo decorreu da análise do conjunto probatório, em que se revelou que o réu efetivamente praticou as condutas pelas quais foi condenado.” A tese da defesa do deputado federal é de que o número de votos divergentes presentes no Regimento Interno do STF é apenas referencial.
O embargante obteve três votos divergentes, dos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Marco Aurélio.
Além de Henry, dos condenados no mensalão falta o STF decidir se mandar prender também Rogério Tolentino, ex-advogado do publicitário Marcos Valério, um dos primeiros a ir para a cadeia.





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