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Treze são presos por fraudes na arrecadação de impostos em Cuiabá
A Polícia Civil deflagrou Operação Impostor para apurar um esquema de corrupção e fraudes na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbana (IPTU), na Prefeitura de Cuiabá. Até o momento, 13 pessoas foram presas por mandados de prisão temporária (cinco dias), pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração. As prisões ocorreram, esta tarde, mas devem se estender até o fim de semana.
Os investigados vão responder por crimes de inserção de dados falsos no sistema de informação, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e formação de quadrilha. De acordo com a Delegacia Fazendária, a operação de cumprimento de mandado de prisão e busca continua durante o fim de semana e o balanço do trabalho será apresentado na segunda-feira (12), no período da tarde, na sede da Diretoria Geral da Polícia Judiciária Civil, em Cuiabá, com a presença de representantes da Prefeitura de Cuiabá, do delegado geral da Polícia Civil, Anderson Garcia, e dos delegados da Delegacia Fazendária a frente da investigação.
Há três meses, a Polícia Civil recebeu relatório de uma auditoria da própria prefeitura apontando cerca de R$ 1,3 milhão de arrecadação do IPTU, que teriam deixado de ir para os cofres públicos municipal. A auditoria identificou alterações indevidas no sistema de recolhimento do IPTU de Cuiabá, promovidas por servidores públicos de vários setores da prefeitura, dentre eles informática, cadastro, IPTU e Procuradoria Fiscal.
As investigações identificaram também a que as fraudes estavam ocorrendo na arrecadação de outros impostos, a exemplo do ISSQN, ABIT, pagamento de certidões, contratos, projetos e autorizações junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT).
O esquema foi articulado por servidores públicos municipais com auxílio de empresas e pessoas físicas interessadas em burlar o pagamento do imposto territorial urbano. Segundo as investigações, as suspeitas iniciaram com a descoberta de dois pontos conflitantes. O primeiro incidia sobre a inadimplência, o imposto era crescente e a dívida ativa estava estacionada. O segundo ponto, foi descoberto quando uma empresa protocolou ação de quitação de uma dívida que constava no sistema como baixada.
"O servidor baixava no sistema, mas não tinha a baixa do banco, que seria feita após a compensação do título. Então, ficava essa pendência em aberta. Não tinha a confirmação do banco", explicou a delegada Liliane de Souza Santos Murata Costa, que preside as investigações.
De acordo com as investigações, a confirmação da fraude se deu com a descoberta de uma lacuna no sistema. A data dos pagamentos dos impostos é um dado bancário informado após a compensação do título de arrecadação pelo banco, ou seja, o espaço não era preenchido pelos servidores envolvidos, que alterava valores e baixava pendências relativas a impostos municipais.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz da Vara Especializada do Crime Organizado, da capital, José Arimateia Neves Costa.
Os investigados vão responder por crimes de inserção de dados falsos no sistema de informação, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e formação de quadrilha. De acordo com a Delegacia Fazendária, a operação de cumprimento de mandado de prisão e busca continua durante o fim de semana e o balanço do trabalho será apresentado na segunda-feira (12), no período da tarde, na sede da Diretoria Geral da Polícia Judiciária Civil, em Cuiabá, com a presença de representantes da Prefeitura de Cuiabá, do delegado geral da Polícia Civil, Anderson Garcia, e dos delegados da Delegacia Fazendária a frente da investigação.
Há três meses, a Polícia Civil recebeu relatório de uma auditoria da própria prefeitura apontando cerca de R$ 1,3 milhão de arrecadação do IPTU, que teriam deixado de ir para os cofres públicos municipal. A auditoria identificou alterações indevidas no sistema de recolhimento do IPTU de Cuiabá, promovidas por servidores públicos de vários setores da prefeitura, dentre eles informática, cadastro, IPTU e Procuradoria Fiscal.
As investigações identificaram também a que as fraudes estavam ocorrendo na arrecadação de outros impostos, a exemplo do ISSQN, ABIT, pagamento de certidões, contratos, projetos e autorizações junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT).
O esquema foi articulado por servidores públicos municipais com auxílio de empresas e pessoas físicas interessadas em burlar o pagamento do imposto territorial urbano. Segundo as investigações, as suspeitas iniciaram com a descoberta de dois pontos conflitantes. O primeiro incidia sobre a inadimplência, o imposto era crescente e a dívida ativa estava estacionada. O segundo ponto, foi descoberto quando uma empresa protocolou ação de quitação de uma dívida que constava no sistema como baixada.
"O servidor baixava no sistema, mas não tinha a baixa do banco, que seria feita após a compensação do título. Então, ficava essa pendência em aberta. Não tinha a confirmação do banco", explicou a delegada Liliane de Souza Santos Murata Costa, que preside as investigações.
De acordo com as investigações, a confirmação da fraude se deu com a descoberta de uma lacuna no sistema. A data dos pagamentos dos impostos é um dado bancário informado após a compensação do título de arrecadação pelo banco, ou seja, o espaço não era preenchido pelos servidores envolvidos, que alterava valores e baixava pendências relativas a impostos municipais.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz da Vara Especializada do Crime Organizado, da capital, José Arimateia Neves Costa.
Fonte:
Só Notícias
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