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Internacional
Sábado - 10 de Novembro de 2012 às 22:36

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A renúncia do diretor da CIA  trouxe um fim inesperado à carreira pública do diretor da CIA, David Petraeus, general experiente que liderou as tropas americanas no Afeganistão e no Iraque, e que era até mesmo cotado como um potencial candidato à presidência dos EUA

Petraeus, ao renunciar, admitiu ter mantido um relacionamento fora do casamento.

Sua renúncia foi aceita pelo presidente Barack Obama nesta sexta-feira (9). O general traiu sua mulher com sua biógrafa Paula Broadwell, que foi funcionária das formas armadas norte-americanas, conforme declarações de oficiais dos EUA.

Os oficiais não se identificaram porque não foram autorizados a discutir publicamente a investigação que levou à renúncia.

O FBI descobriu o relacionamento ao monitorar e-mails do general, depois da organização ser alertada que a biógrafa teria tido acesso à conta de e-mail dele.

Paula Broadwell escreveu a biografia de David Petraeus e se envolveu com o general, o que culminou na renúncia do militar (Foto: AP)

Paula Broadwell escreveu a biografia de David Petraeus e se envolveu com o general, o que culminou na renúncia do militar (Foto: AP)

Obama disse em uma declaração que o general prestou “um serviço extraordinário aos EUA por décadas” e que dedicou a vida a um trabalho que “tornou o país mais seguro e mais forte”. O líder disse ainda que o vice-diretor do órgão, Michael Morell, assumirá como diretor interino da CIA.

Morell foi o assessor-chave na Casa Branca na gestão de George W. Bush durante os ataques de 11 de setembro de 2001. “Estou completamente confiante que a CIA continuará a prosperar e manterá sua missão essencial”, completou Obama.

A renúncia de Davide Petraeus acontece em um momento muito delicado. O governo e a CIA passaram por dificuldades para lidar com os problemas de segurança e inteligência antes dos ataques que mataram o embaixador dos EUA na Líbia e outros três oficiais, um dos desafios durante a campanha presidencial de Obama.

A CIA foi duramente criticada ao fornecer à Casa Branca e a outros oficiais declarações que levavam a crer que o ataque em Benghazi foi resultado de protestos relacionados a um filme que debochava da figura de Maomé, e não que seria um ataque terrorista. Ao final, a organização dos EUA sabia que o ataque não estava relacionado aos protestos que ocorriam no mundo muçulmano.





Fonte: Da AP

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