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Polícia
Segunda - 12 de Novembro de 2012 às 14:55

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Yuri Ramires/GazetaMT

Laudo do Instituto Médico Legal confirmou que Admárcia Mônica da Silva foi esfaqueada antes de ser queimada supostamente pelo ex-genro na madrugada do último domingo. O neto da vítima, um garoto de quatro anos de idade, presenciou a cena. Instantes depois, ele foi jogado no rio Cuiabá e morreu afogado.

O crime aconteceu no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, e chocou a comunidade. O principal suspeito da autoria é um ex-namorado da mãe do garoto. Identificado como Carlos, o rapaz teve um relacionamento conturbado com Tassya Alves. Ele foi detido ainda neste domingo, horas após o crime.

O corpo do garoto foi encontrado por um pescador no Rio Cuiabá. Em um primeiro momento, acreditava-se que a Tassya é que havia sido assassinada. O corpo da mãe dela foi encontrado carbonizado e estava irreconhecível.

A razão do crime seria a não-aceitação do acusado com o fim de seu relacionamento com a filha da vítima. Por esse motivo, informaram vizinhos e conhecidos, a suspeita inicial era de que a ex-namorada do suspeito fosse a vítima do homicídio.

O suspeito fugiu logo após o crime. A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) está cuidando do caso. Tássia Alves, a ex-namorada do principal suspeito, chegou ao local do crime por volta das 9h da manhã. Até o momento, pensava-se que ela era a vítima do crime. A mãe de Ryan precisou ser acalmada e foi confortada pelo pai.

Por volta das 10h, foi o pai de Ryan, ex-namorado de Tássia, que chegou ao local do crime. O principal suspeito, identificado pela PM como Carlos, foi detido ainda nesta manhã e encaminhado para a DHPP.

Câmeras de segurança auxiliam investigação

Além do depoimento das testemunhas que viram o homem jogando o corpo da criança no rio, a polícia terá à sua disposição imagens do circuito de segurança de uma transportadora que fica localizada ao lado da casa em que o crime aconteceu.

As câmeras de segurança captaram as imagens de um carro chegando à casa instantes antes do crime e na hora que o suspeito saiu. De acordo com a Politec, após um tratamento das imagens, será possível identificar o carro e o homem que cometeu o crime.

 






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