Familiares e amigos pedem Justiça após morte de Ryan
Familiares e amigos de Adimárcia Mônica da Silva Alves, 44, queimada dentro da casa pelo ex-genro e 4, jogado no rio Cuiabá da cabeceira da ponte Júlio Müller, realizam protesto nesta terça-feira (13), às 18 horas, na rua São Cristóvão, bairro Dom Aquino, local onde os ataques começaram.
A Caminhada pela Paz pedirá Justiça pela morte das duas pessoas e a intenção dos organizadores é o de mobilizar a opinião pública para que o caso não caia no esquecimento. O movimento, criado e mobilizado pelas redes sociais, já ganhou a adesão de mais de 3,7 mil pessoas em menos de 24 horas.
O assassino Carlos Henrique Costa Carvalho, 25, desde o domingo está na Penitenciária Central do Estado (PCE). Ele foi autuado pelo duplo homicídio. Orientado pelo advogado, Carlos disse que só falará em juízo, em depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Mas antes, em conversa com policiais civis e militares, relatou detalhes do crime.
Disse que atingiu Admárcia com 2 facas, com os primeiros 2 golpes no coração e em seguida desferiu vários golpes pelo corpo. Depois jogou álcool no rosto dela e ateou fogo. Toda barbárie foi cometida diante da criança. Enquanto narrava os fatos, não demonstrou qualquer sinal de arrependimento, pelo contrário, demonstrava felicidade por ter alcançado seu objetivo que seria fazer sofrer a mãe de Ryan, de quem estava separado.
Depoimentos de testemunhas ao delegado Antônio Sperandio, relatam que Carlos foi visto inicialmente carregando a criança sobre a ponte Júlio Müller por um casal que passou de carro e teria suspeitado de alguma coisa e acionou o 190. O momento em que atirou a criança na água foi presenciado por um motociclista que viu o menino desesperado, tentando se agarrar ao assassino para evitar a queda no rio Cuiabá, de onde foi retirado morto por pescadores. A testemunha ficou desesperada por não ter conseguido impedir o crime e disse que o homem atirou a criança no rio como se lançasse um saco de lixo.
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