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Política
Terça - 13 de Novembro de 2012 às 18:35

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Chico Ferreira
Prefeito é condenado por improbidade
Prefeito é condenado por improbidade

O prefeito de Canarana (a 823 km a Leste de Cuiabá), Walter Faria (PR), foi condenado por ato improbidade administrativa por ter realizado gastos com publicidade direcionados à sua promoção pessoal. O republicano terá que ressarcir o erário em R$ 68,4 mil, valor referente a 30 vezes o valor do seu último salário, além de ter os direitos políticos suspensos por 5 anos.

Em outubro deste ano, Faria foi condenado por improbidade em razão da cessão de máquina pertencente ao Município de Canarana para que um empresário realizasse obras no município de Ribeirão Cascalheira. "Por esse fato, Walter foi condenado ao pagamento de multa no valor de R$30 mil, estando em processo em fase recursal, pois o Ministério Público Estadual busca também a suspensão dos direitos políticos do prefeito municipal, já quer restou comprovado nos autos o enriquecimento ilícito do empresário beneficiado com o empréstimo da máquina", explicou o promotor.

A outra condenação ocorreu no mês de agosto de 2012, desta vez, o chefe do executivo municipal foi condenado por ter abusado das contratações temporárias no curso de seus dois mandatos como prefeito de Canarana. "Nessa ação, sofreu as sanções de suspensão dos direitos políticos pelo prazo cinco anos, condenação ao pagamento de multa civil equivalente trinta vezes o valor de sua última remuneração recebida, revertida em benefício do Município de Canarana, e proibição de contratar com o Poder Público e de dele receber benefícios fiscais ou creditícios, por si ou por pessoa jurídica da qual seja sócio, pelo prazo de três anos, afirmou Damante.

O promotor explica que,"apesar das ações ainda comportarem recursos aos Tribunal de Justiça de Mato Grosso, caso haja a confirmação das sentenças proferidas pelos juízes de Direito de Canarana, o prefeito municipal ficará afastado do cenário político de Mato Grosso, ao menos no que diz respeito aos cargos eletivos, por muitos anos, pois, além do tempo de suspensão de seus direitos políticos, ficará inelegível por mais oito anos após o cumprimento das sanções, por força do que dispõe a Lei da Ficha Limpa".

Segundo o Ministério Público,Walter Lopes Faria responde a outras ações civis de improbidade administrativa na comarca, passando pelos temas de nepotismo, viagens de férias custeadas com verba do erário do município, favores a funcionários apaniguados, desvio de verba da saúde para atividades do gabinete, locação de veículos e outros.





Fonte: A Gazeta

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