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Cidades
Quarta - 14 de Novembro de 2012 às 16:59

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Um ano depois da morte da empresária Ângela Cristina Peixoto, 32, os 5 acusados pelo crime ainda não foram julgados. A família cobra celeridade da Justiça e, para marcar a data, vai visitar o túmulo onde ela foi enterrada além de realizar uma missa.

Ângela foi morta com pelo menos 24 facadas, enquanto dormia, na noite de 15 de novembro. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), foram autores do crime Maycon José Cardoso Nogueira, 22, e Daniel Paredes Ferreira, 20, a mando do marido da vítima, Damião Francisco de Rezende, 33. A intenção dele era simular um latrocínio.

O esquema teria sido articulado pelo compadre de Damião, Kleber de Azevedo Santos, 28, que intermediou a contratação da dupla. Eles foram levados à casa da empresária pelo quinto envolvido, Eduardo Bezerra do Nascimento. Pelo crime, receberam uma mala com cerca de 30 quilos de cocaína, R$ 3 mil, objetos levados da casa e uma caminhonete.

Um dia depois da morte, Ferreira e Nogueira foram presos pela Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul (MS) com a caminhonete. Eles confessaram o crime e revelaram que Damião teria proposto que a execução simulasse um latrocínio.

Damião foi preso após o sepultamento da empresária e Kleber no início deste ano. Eduardo permanece foragido.

Para a família da empresária, nenhuma punição trará Ângela de volta. No entanto, a demora no julgamento e na eventual condenação dos acusados aumenta ainda mais a dor. “Estamos na luta. Este caso não pode cair no esquecimento e quem fez isso com ela tem que ser punido”, conta a irmã da empresária, Angélica Maria Peixoto.

Ângela é descrita pela irmã como uma mulher feliz e batalhadora, que estava conseguindo obter êxito no trabalho. “Estávamos muito felizes e eles tiraram tudo de nós. Queremos justiça”.
 





Fonte: A Gazeta

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