Uma espanhola acusada de matar o próprio bebê argumentou que a criança nasceu morta e que ela a colocou no congelador de casa, no sul da Espanha, para guardá-lo, disseram à Agência Efe, nesta quarta-feira (14), fontes próximas à família da mulher.
Sara L.H., de 34 anos, está presa desde a última segunda-feira (12) por ordem do juiz de Sanlúcar la Mayor, na província de Sevilha, após ser acusada de assassinato de incapaz pela morte do bebê, que segundo os legistas nasceu 17 meses antes de seu corpo ser encontrado no congelador da casa, na cidade de Pilas.
De acordo com as fontes, a mulher agiu convencida de que o bebê estava morto quando nasceu, porque após dar à luz não notou que ele respirava, e o colocou no congelador "porque não desejava se afastar dele".
O avanço da autópsia entregue ao juiz estabeleceu que o bebê nasceu vivo 17 meses antes de seu corpo ter sido encontrado, embora as causas exatas de sua morte ainda não tenham sido determinadas e estão pendentes de um estudo mais minucioso dos órgãos no Instituto Médico Legal.
Os legistas já autorizaram o enterro do bebê, acrescentaram as fontes. A acusada tem outros dois filhos, de 11 e 14 anos, que moram na residência onde o corpo do bebê foi achado.
O juiz decretou que as investigações sejam feitas em sigilo por pelo menos o mês e determinou a prisão provisória da mulher, sem direito a fiança, seguindo um pedido do promotor, que acusou a mãe de assassinato de incapaz, que leva o caso, a princípio, a júri popular. O corpo foi encontrado na última sexta-feira pelo marido da acusada.
O homem alega que não sabia da gravidez e que chamou primeiro um irmão, que trabalha no Corpo de Bombeiros local, que por sua vez contatou Polícia local.
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