"Ele mora em frente ao local e a casa estava sendo ameaçada pelas chamas. Ele relatou que entrou e dirigiu para proteger os imóveis próximos e a rede elétrica do fogo", disse o sargento Ferreira, do Corpo de Bombeiros de Itajaí.
Segundo a corporação, Marcelo guiou o ônibus por aproximadamente 100 m, até que os bombeiros chegassem e apagassem as chamas. O veículo foi incendiado por volta das 9h30, quando dois homens armados o interceptaram e ordenaram que os passageiros descessem. Após atear fogo no coletivo, a dupla fugiu em motocicletas.
Violência em SC
Desde 12 novembro, o Estado registra uma série de atentados contra ônibus e bases da polícia. Enquanto os coletivos foram alvos somente de incêndio, algumas bases policiais também foram alvejadas. Uma funcionária de empresa de administração prisional recebeu uma mensagem no celular avisando sobre os ataques, que seriam uma represália a supostos maus tratos ocorridos dentro da penitenciária de São Pedro de Alcântara. O secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba, afirmou que os atentados em Florianópolis podem ser imitação dos ocorridos em São Paulo, onde mais de 90 policiais foram mortos desde o início do ano.
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