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Sexta - 16 de Novembro de 2012 às 21:00

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Delegado diz que pulmão da vítima contém muita areia, um indício de afogamento (Foto: Reprodução/TVCA)
Delegado diz que pulmão da vítima contém muita areia, um indício de afogamento (Foto: Reprodução/TVCA)
O pedreiro de 53 anos encontrado morto nesta sexta-feira (16) em uma das lagoas de piscicultura da fazenda São João, localizada às margens da rodovia BR-364, entre os municípios de Várzea Grande, na região metropolitana, e Jangada morreu afogado. A afirmação é do delegado que investiga o caso, João Bosco Ribeiro Barros. Em entrevista ao G1, o delegado que atua na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que a vítima pode ter sido afogada porque foi encontrado restos de areia no pulmão.

“Eles [sobreviventes] contam que dois homens foram até a lagoa e estavam armados. Quando os disparos foram feitos, eles deixaram a lagoa correndo e a vítima acabou ficando para trás”. O delegado afirmou ainda que não foram encontradas marcas de agressão ou lesões no corpo da vítima, e que o único indício que constata o afogamento é a presença de areia no pulmão da vítima. “O que supõe que o pescador pode ter sido pressionado no fundo da lagoa"", pontuou o delegado João Bosco.

O pescador, o irmão dele e mais um amigo teriam invadido a propriedade pela parte dos fundos. No local, segundo o delegado, eles tentaram furtar peixes, mas acabaram sendo surpreendidos com tiros que foram disparados  como sinal de alerta. O desaparecimento da vítima foi anunciado pela própria família.

O delegado informou ao G1 que dará prosseguimento às investigações quando serão ouvidas outras testemunhas, como familiares e funcionários da fazenda. Os funcionários, segundo o delegado, afirmaram não terem visto nada. Os administradores da fazenda São João, que foi arrendada, foram procurados pela reportagem, mas não quiseram se posicionar sobre o caso.

A fazenda foi adquirida por João Arcanjo Ribeiro, acusado de comandar um forte esquema de jogo do bicho, além de estar envolvido com crimes de pistolagem em Mato Grosso. Ele está preso no presídio federal de Campo Grande (MS). A fazenda já foi palco da chacina de quatro pessoas, em 2004, que entraram na propriedade para pescar.





Fonte: Do G1 MT

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