EUA reduz restrições econômicas a Mianmar antes de visita de Obama
O afrouxamento marca um passo na reaproximação dos EUA com o país e podem ser um impulso político para os ex-generais que, atualmente, lideram as mudanças em Mianmar (ex-Birmânia).
Os oficiais disseram que o governo afirmou que facilitar as barreiras de importações podem ser ajudar o país a se reinserir na economia global.
"As ações conjuntas de hoje se destinam a apoiar os esforços de reforma do governo e a encorajar outras mudanças, assim como oferecer novas oportunidades aos negócios de Mianmar e dos norte-americanos", disseram o Tesouro dos EUA e o Departamento de Estado em uma declaração conjunta divulgada nesta sexta-feira (16).
O governo emitiu uma renúncia e uma licença que alivia a proibição da maioria dos bens, mas que não vale para as importações de rubi e outras pedras.
FIM DA DITADURA
Mianmar é governada desde 2011 por Thein Sein, que deu início a reformas políticas após 49 anos de uma das ditaduras mais fechadas do mundo.
Em setembro do ano passado, os EUA suspenderam algumas sanções econômicas e, em maio deste ano, passaram a permitir investimentos no país.
Após 22 anos sem representação, o diplomata Derek Mitchell também foi designado o primeiro embaixador dos EUA para Mianmar.
O presidente norte-americano vê as mudanças pró-democracia em Mianmar, com a soltura de presos políticos, como um caso de sucesso da sua política externa.
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