Antes mesmo de o julgamento do goleiro Bruno e outros quatro acusados da morte da modelo Eliza Samúdio comçear, já havia ocorrido o primeiro “barraco”: os advogados Ércio Quaresma, que defende Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Rui Pimenta, que representa o atleta, bateram boca sobre a cadeira que os dois devem ocupar. Quaresma acusou Rui de ter sentado em sua cadeira e pediu providências à juíza Marixa Fabiane Rodrigues, que preside o julgamento:
- Doutora, tinha lugar marcado no plenário? Porque eu estava sentado naquela cadeira e ele pegou o meu lugar.A magistrada interveio:
- Doutor Rui, o lugar estava ocupado pelo doutor Quaresma. Os pertences dele estavam lá. O senhor é um advogado muito elegante e não vai se deixar levar por isso. Eu vou dar cinco minutos para os senhores entrarem em um acordo ou eu vou ter que resolver.
Rui Pimenta, então, deixou a cadeira e sentou-se em outro lugar. Marixa aprovou a conduta:
- Fico feliz que vocês resolveram, até para não ter que intervir em uma questão tão pequena.
Com o término da discussão sobre o lugar, Ércio Quaresma passou a queixar-se da falta de uma extensão para ligar os computadores dos seis advogados que defendem Bola à tomada.
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