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Política
Quarta - 28 de Novembro de 2012 às 10:00

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Os dois candidatos que disputaram o segundo turno da corrida pela Prefeitura de Cuiabá entregaram a prestação de contas de campanha à Justiça Eleitoral pouco antes do cartório fechar às portas nesta terça (27), fim do prazo para quem passou para a última etapa. Derrotado, Lúdio Cabral (PT) foi o primeiro a protocolar o relatório das receitas e despesas com o pleito. Já o representante financeiro do prefeito eleito Mauro Mendes (PSB) ainda estava na zona eleitoral quando encerrou o expediente.

 

Ainda sem a disponibilização dos valores referentes à campanha do socialista no TSE, Lúdio bateu o recorde desta eleição tanto em doação quanto em gastos. O petista declarou um total de despesas de R$ 9,4 milhões. O montante equivale a R$ 2 milhões a mais do que arrecadou: R$ 7,4 milhões. A maior quantia foi utilizada para pagar pessoal.

O maior doador foi o diretório nacional da sigla, que contribuiu com R$ 2,5 milhões. Outra doação de “peso” partiu da Eletricidade Paraense, que repassou R$ 1 milhão para o candidato. A Dibox - distribuidora de produtos alimentícios - doou R$ 912 mil, a Curua Energia, R$ 800 mil, e o Supermercado Compre Mais, R$ 679,72 mil. Do próprio bolso, o petista investiu apenas R$ 14 mil.

 No primeiro turno, o maior gasto foi declarado por Guilherme Maluf (PSDB), numa despesa total de R$ 4,2 milhões. O tucano, cuja receita foi de R$ 4,3 milhões, ficou em quarto lugar. Carlos Brito (PSD), que amargou a quinta colocação, gastou quase R$ 1 milhão e arrecadou R$ 428 mil. O terceiro colocado, procurador Mauro Lara (Psol), declarou ter tido receita e despesa de R$ 46,5 mil. Já o “lanterna” da disputa, Adolfo Grassi (PPL), recebeu R$ 40,2 mil e gastou R$ 31,9 mil.






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