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Quinta - 29 de Novembro de 2012 às 20:18

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Passeiros que viajavam em um ônibus interestadual da empresa Viação São Luiz, passaram após parte de uma carga de inseticidas transportada de forma irregular no compartimento de carga do coletivo derramar e o forte odor se espalhar pelo interior do coletivo. O ônibus que fazia o trajeto São Paulo a Mato Grosso precisou ser estacionado em Cuiabá, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, por volta das 10h desta quinta-feira (29) para que parte das vítimas fossem atendidas e outras prestarem depoimento na Polícia.

Um dos passageiros do coletivo, o pedreiro eletricista Márcio Adriano Vasconcelos disse à reportagem do MT Record, que algumas pessoas começaram a passar mal desde o município de Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabá), local onde a carga de veneno foi embarcada de forma irregular. Ele contou que o forte odor se espalhou pelo interior do veículo atingindo a todos os passageiros. Como houve a suspeita de que o fedor estivesse saindo do banheiro, ele saiu do fundo do ônibus e foi para as cadeiras da frente, mas o cheiro do inseticida continuava, pois já havia infestado todo o coletivo.

Ele disse ainda que a empresa tentou esconder o fato para que não chegasse até a imprensa. Outro passageiro, o representante comercial Valdeir de Lima disse que o motorista não sabia da carga de veneno no bagageiro do ônibus. Informou ainda que os tambores de inseticida foram colocados no compartimento de carga na cidade de Rondonópolis. E, ao vistoriar o local, após as reclamações dos passageiros, foi constatado que parte do produto acabou derramando.

Diante da situação, vários passageiros foram prestar depoimento sobre o caso na Delegacia do Meio Ambiente, em Cuiabá. João Werne, agente de meio ambiente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) disse que o produto é inseticidas e outros tipos de agrotóxicos. Informou ter recebido a informação de que a nota fiscal do produto teria ficado no posto policial Flávio Gomes, da Polícia Rodoviária Federal. Um inquérito policial foi aberto para investigar a responsabilidade sobre o fato, que poderá ser enquadrado como crime ambiental.

Um funcionário da empresa Viação São Luiz também foi conduzido à Delegacia para prestar esclarecimentos, mas a empresa o proibiu de passar qualquer informação sobre o fato à imprensa.
 





Fonte: A Gazeta

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