O menino também continua internado na enfermaria do hospital. Ele já fez raspagem e teve, segundo o hospital, 18% do corpo queimado.
A terceira criança queimada, uma menina, foi atendida, passou pela raspagem e foi liberada ainda na quinta-feira (29). A mãe dela, a dona de casa Patrícia de Souza Silva, disse ao G1 que a filha fica na creche há três anos e que nunca teve problema nesse período. "Fiquei até surpresa quando fiquei sabendo. Achei ruim porque não tive nenhuma informação na escola. Só fui saber notícias da minha filha no hospital", afirma.
A garota, de 5 anos, já está bem. Ela queimou a perna, que ainda está enfaixada. Assustada com o acidente, Patrícia não decidiu de se vai registrar ocorrência policial.
Até esta tarde, nenhuma das famílias havia registrado denúncia na delegacia do bairro nem na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
A diretora da ONG informou ao G1 que está prestando atendimento às famílias das crianças e que a funcionária que teve a mão queimada passa bem. Ela disse também que a instituição não pretende demiti-la. “Ela trabalha conosco há muito tempo e é uma pessoa muito amorosa. A creche funciona desde 1999 e isso nunca aconteceu. Porém, todo acidente é uma forma de aviso para tomar mais cuidado e de alerta. Todo cuidado com criança é pouco”, avalia Maristela de Castro.
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