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Sexta - 30 de Novembro de 2012 às 19:01

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A filha de Patrícia de Souza Silva foi uma das três crianças queimadas (Foto: Humberta Carvalho/G1)
A filha de Patrícia de Souza Silva foi uma das três crianças queimadas (Foto: Humberta Carvalho/G1)
Três crianças com cerca de 6 anos foram levadas para o Hospital de Queimaduras de Goiânia na tarde de quinta-feira (29) após serem queimadas com água quente dentro de uma creche na Vila Itatiaia, na capital. Segundo a diretora administrativa da Organização Não Governamental (ONG) responsável pela unidade, Maristela de Castro Jardim, uma funcionária usaria a água fervente para limpar uma rampa do estabelecimento, quando escorregou. Além de atingir as crianças, a água também queimou a mão da mulher.

“Ela pegou a água quente para jogar em uma rampa que estava com lodo. Mas aí escorregou e a água caiu nela e nas crianças”, detalhou a diretora da ONG.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 13h30 e socorreu as duas meninas e o menino. De acordo com informações do Hospital de Queimaduras. Uma das meninas segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com 30% do corpo queimado, na tarde desta sexta-feira (30). O estado de saúde dela é considerado estável.

O menino também continua internado na enfermaria do hospital. Ele já fez raspagem e teve, segundo o hospital, 18% do corpo queimado.

A terceira criança queimada, uma menina, foi atendida, passou pela raspagem e foi liberada ainda na quinta-feira (29). A mãe dela, a dona de casa Patrícia de Souza Silva, disse ao G1 que a filha fica na creche há três anos e que nunca teve problema nesse período. "Fiquei até surpresa quando fiquei sabendo. Achei ruim porque não tive nenhuma informação na escola. Só fui saber notícias da minha filha no hospital", afirma.

A garota, de 5 anos, já está bem. Ela queimou a perna, que ainda está enfaixada. Assustada com o acidente, Patrícia não decidiu de se vai registrar ocorrência policial.

Até esta tarde, nenhuma das famílias havia registrado denúncia na delegacia do bairro nem na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

A diretora da ONG informou ao G1 que está prestando atendimento às famílias das crianças e que a funcionária que teve a mão queimada passa bem. Ela disse também que a instituição não pretende demiti-la. “Ela trabalha conosco há muito tempo e é uma pessoa muito amorosa. A creche funciona desde 1999 e isso nunca aconteceu. Porém, todo acidente é uma forma de aviso para tomar mais cuidado e de alerta. Todo cuidado com criança é pouco”, avalia Maristela de Castro.





Fonte: Do G1 GO

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