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Terça - 04 de Dezembro de 2012 às 00:12

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Welington Sabino, repórter do GD
Reprodução/ TV Record Cuiabá
Motorista bêbada e sem carteira de habilitação atropelou 4 pessoas, das quais 2 morreram

Moradores do bairro Jardim Florianópolis juntamente com amigos e familiares do casal Luana Rodrigues Santos, 21, e Oeder Pontes Nunes, 27, mortos atropelados por uma motorista bêbada e sem habilitação, bloquearam um trecho da rodovia estadual Emanuel Pinheiro (MT-251) na tarde desta segunda-feira (03) para uma manifestação e caminhada pedindo providências ao poder público para garantir melhorias no local. Cerca de 400 pessoas participaram do evento que cobra a duplicação do trecho, instalação de lombadas e sinalização da via palco de acidentes diários dos quais muitos acabam em mortes.

A manifestação teve o apoio da Polícia Militar para interditar a rodovia entre às 17h e 18h30 e garantir a segurança dos participantes. Houve congestinamento em ambos os sentidos da rodovia.

Reprodução/ TV Record Cuiabá
Motocicleta do casal Luana e Oeder atingida por motorista sem habilitação

A caminhada foi organizada após o acidente ocorrido na noite de 24 de novembro. Morador da região e amigo das vítimas, o servidor público Wilian da Silva, 31, explica que presencia acidentes diariamente no trecho entre os quilômetros 1 e 3, na região do Supermercado Atacadão nas dependências do Jardim Florianópolis. “No local a pista não foi duplicada. Não tem sinalização e nem lombadas para obrigar os condutores a reduzirem a velocidade. A maior parte dos acidentes nesse trecho ocorrem por excesso de velocidade”, afirma o morador.

Silva contou que momentos antes da manifestação, por volta das 17h desta segunda-feira outro acidente foi registrado no local. “Uma caminhonete bateu em 2 mulheres que estavam em um moto Bross, mas graças a Deus não houve morte, pois o acidente não foi tão grave”, contou Silva.

Ele explica que a pista foi fechada nos 2 sentidos por volta das 17h até às 18h15. Após isso, os participantes caminharam por cerca de 1 quilômetro até a igreja católica do Jardim Florianópolis. “Fizemos essa manifestação após a morte do casal que era nosso amigo para cobrarmos melhorias na segurança para quem usa a rodovia. Alguma coisa precisa ser feita, pois esse trecho ainda é perímetro urbano. Mas nenhuma autoridade compareceu ao local”, enfatiza Wilian.

O acidente

Reprodução/ TV Record Cuiabá
Érica Divina da Gama conduzia um carro bêbada e sem CNH quando atropelou o casal que morreu no PS

Na noite de sábado 24 de novembro, a jovem Érica Divina da Gama,18, que não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) conduzia o veículo Effa placa NJH 0995 embriagada quando e atropelou 4 pessoas que seguiam em 2 motocicletas. O acidente resultou na morte do casal morador do bairro Jardim Florianópolis que seguia em uma motocicleta Honda Titan preta. Luana morreu após dar entrada no Pronto-Socorro de Cuiabá, enquanto seu esposo, Oeder que havia ficado internado, também morreu no PS, no dia 27 de novembro, 3 dias após o acidente. O casal deixou um filho de 5 anos que agora crescerá sem os pais. Outras 2 vítimas que estavam em uma Twister amarela, Leandro Oliveira Tavares, 24, e Fernanda da Silva, 22, sofreram lesões leves e passam bem.

Reprodução/ TV Record Cuiabá
Teste do bafômetro feito por Érica acusou um teor alcoólico bem acima do permitido pela lei 

Após o acidente, populares informaram que Érica ainda tentou fugir, mas alguém tirou as chaves e ela se trancou no veículo aguardando a chegada dos policiais militares que precisaram intervir e evitar que a condutora fosse linchada por moradores e amigos do casal que chegaram falar em atear fogo no veículo. Familiares afirmaram Luana e o esposo Oeder saíram do Jardim Florianópolis, onde moravam para fazer um lanche quando foram atropelados.

Érica foi submetida a exame de bafômetro e o resultado foi 0,76 mg/l, índice muito acima do permitido. Ela confirmou aos policiais e a reportagem da TV Record Cuiabá que havia ingerido bebida alcoólica durante a tarde. Foi indiciada por
homicídio culposo (sem intenção) e teve a fiança arbitrada em R$ 12 mil, mas como não conseguiu pagar, está presa no presídio feminino Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.





Fonte: A Gazeta

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