Segundo o delegado Farah, o homem já era um dos principais suspeitos desde o início das investigações, embora uma pesquisa preliminar não tenha revelado passagem sua pela polícia nem internação por uso de drogas.
A Polícia Civil afirmou que pediu a prisão temporária do suspeito a uma juíza de Itajaí, mas até as 19h deste domingo (9) a prisão ainda não havia sido decretada pela Justiça. A previsão é de que o documento saia até pelo menos as 21h.
Na tarde deste domingo (9), o homem afirmou que há tempo já sentia raiva da irmã, Leopoldina, de 41 anos, por achar que ela não tratava bem os seus pais. Ele disse à polícia que usou cocaína e tomou coragem para matá-la. Mas, como não queria que a mãe dos dois, Carmen Cunha Flores, 69, sofresse, chamou a senhora para os fundos da casa e assassinou a mulher com uma marreta. A versão muda a suspeita da polícia, que achava que a idosa tinha tentado fugir, por ter sido encontrada a 100 metros da residência.
Segundo o homem, depois de matar a mãe, ele deixou a marreta em uma gaveta e pegou um martelo e foi até um cômodo da casa para executar a irmã. Como o sobrino, Pedro Henrique, 10 anos, presenciou a cena, ele também matou o menino, e depois o pai, Luiz, 72, que estava em outro quarto.
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