Um líder espiritual da comunidade judaica ultraortodoxa hassídica de Nova York foi condenado pelo abuso sexual de uma menor e pode ser sentenciado a até 117 anos de prisão, informou esta segunda-feira a Promotoria do Brooklyn (sudeste). Nechemya Weberman, de 54 anos, foi condenado por 57 acusações vinculadas a crimes sexuais e de abuso de menores. Sua sentença será proferida em 9 de janeiro, destacou o promotor Charles Hynes. Rachel Krausz, mãe da vítima, tinha mandado a filha de 12 anos a sessões com Weberman, considerado um "terapeuta sem licença" pela promotoria, porque disseram na escola que a menina tinha problemas de comportamento.
O conselheiro abusou da menor "múltiplas vezes" desde o início das consultas, em 2007, até 2010. "A vítima demonstrou grande coragem para denunciar o acontecido. Esperemos que este veredicto ajude outras mulheres entenderem que também podem denunciar este tipo de fato", disse o promotor Hynes. O julgamento de Weberman, que começou na semana passada, revelou detalhes da comunidade hassídica, geralmente muito fechada e que se concentra no Brooklyn. A mãe explicou que nunca teria imaginado um comportamento deste tipo de parte do conselheiro espiritual dada as estritas regras da comunidade, em que pessoas de sexos diferentes são sempre separadas e onde as relações extraconjugais são um tema tabu. Segundo a mulher, a filha tinha problemas para aceitar as regras segundo as quais as jovens devem se vestir modestamente com meias grossas que cobrem as pernas. A adolescente tinha sido repreendida por abrir o primeiro botão de sua camisa. É muito raro que acusações deste tipo na comunidade hassídica cheguem à Justiça civil.
O conselheiro abusou da menor "múltiplas vezes" desde o início das consultas, em 2007, até 2010. "A vítima demonstrou grande coragem para denunciar o acontecido. Esperemos que este veredicto ajude outras mulheres entenderem que também podem denunciar este tipo de fato", disse o promotor Hynes. O julgamento de Weberman, que começou na semana passada, revelou detalhes da comunidade hassídica, geralmente muito fechada e que se concentra no Brooklyn. A mãe explicou que nunca teria imaginado um comportamento deste tipo de parte do conselheiro espiritual dada as estritas regras da comunidade, em que pessoas de sexos diferentes são sempre separadas e onde as relações extraconjugais são um tema tabu. Segundo a mulher, a filha tinha problemas para aceitar as regras segundo as quais as jovens devem se vestir modestamente com meias grossas que cobrem as pernas. A adolescente tinha sido repreendida por abrir o primeiro botão de sua camisa. É muito raro que acusações deste tipo na comunidade hassídica cheguem à Justiça civil.
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