Segundo ele, um vizinho viu os animais soltos e os recolheu na propriedade dele. "Fui buscar os animais e quando voltava a porteria estava arrombada de novo. Andamos mais uns 500 metros e quando chegamos na divisa o arame estava cortado. Daí, seguimos o rastro do carro e quando chegamos no pasto constatamos que dois animais haviam sido mortos", contou o pecuarista.
As vacas pesavam juntas cerca de 30 arrobas. A fazenda fica às margens da BR-364. O pecuarista acredita que isso possa ter facilitado o crime. A distância do local onde o gado estava para a pista é de um quilômetro. No entanto, essa não foi a primeira vez que a propriedade é invadidade. Há cerca de dois meses criminosos levaram uma vaca e, mais uma vez, deixaram a porteira aberta.
Os animais saíram e outra vaca foi morta atropelada por um veículo na rodovia. O prejuízo, de acordo com o proprietário da fazenda, já chega a R$ 10 mil, já que as vacas que morreram estavam prenhes. "É preciso que os produtores fiquem alertas, porque começou de novo. Essa não foi a primeira vez. Há alguns anos aconteceu isso também e, normalmente, quando acontece comigo, acontece com outro", disse.
Além dele, outro pecuarista de Rondonópolis também foi vítima desse mesmo crime. O proprietário, que preferiu não se identificar por temer a ação dos criminosos, contou que teve dois animais furtados. "A gente conta com a sorte porque esse pessoal que abate assim são muito rápidos. Em questão de minutos eles já levaram o gado embora e a gente não tem como fazer vigília 24 horas", avaliou.
Em Mato Grosso não há policiamento rural, mas a Polícia Militar orienta que, ao perceber que o gado está sumindo, o produtor deve procurar a polícia. "Se ver que está saindo gado da propriedade, deve nos procurar para que possamos fazer um trabalho com a nossa equipe de inteligência e tentar surpreender em flagrante quem estiver cometendo esses crimes.
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