“Decidi não assumir o cargo de vice-prefeito porque sei que, na condição de deputado estadual, atuando com todos os demais seis deputados estaduais do PR e a Executiva Regional do meu partido, estarei em posição estratégica para continuar a dedicar-me e colaborar com Cuiabá, como fiz em todos os meus mandatos eletivos e em outras oportunidades que me foram dadas durante a minha vida pública, como foi enquanto secretário da Casa Civil ou secretário de Cultura”, diz trecho da nota.
O deputado aproveita para agradecer a população que o elegeu e pelo reconhecimento dos trabalhos prestados no governo. A renúncia ocorreu um dia após a diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), solenidade realizada no dia 19. Contudo, o prefeito Mauro Mendes lamentou a decisão e ressaltou que não vai colocar em risco os laços mantidos com o partido republicano. Dessa forma, o PR se mantém na base aliada.
Por lei, na ausência de Mendes, o primeiro na sucessão é o presidente da Câmara de Vereadores. O deputado federal Wellington Fagundes, vice-líder da bancada do PR na Câmara, observa que a decisão de Malheiros é um risco que não irá respingar no partido. “É uma decisão de foro íntimo que cabe ao povo analisar. Era ele quem o partido queria e trabalhamos muito nisso. Mas na teoria dele, a permanência na Assembleia Legislativa será mais vantajosa porque, segundo ele, trará mais benefícios para Cuiabá”, explicou Fagundes.
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