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Acusados de matar professor homossexual vão a júri em Cuiabá
Dois jovens acusados de matar um professor em janeiro deste ano devem enfrentar júri popular nesta sexta-feira (13), a partir das 8h [horário de Mato Grosso], no Fórum de Cuiabá. O julgamento tinha sido marcado em outubro, mas acabou remarcado após uma operação na Penitenciária Central do Estado (PCE), local onde os réus estão detidos. Os dois jovens, de 22 e 20 anos, respondem por homicídio e furto qualificado em um processo que corre pela 1ª Vara Criminal da capital.
O julgamento deve ser conduzido pela juíza Maria Aparecida Ferreira Fago. O professor Iltomar Rodrigues de Moraes tinha 50 anos e era homossexual. Ele foi morto com golpes de marreta, faca e pedra. Apenas um dos acusados teria cometido o assassinato. O outro ajudou no transporte e ocultação do corpo do professor.
Segundo denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu no dia 27 de janeiro na casa do professor, que morava sozinho no Bairro Paraíso II, em Cuiabá. Conforme autos do processo, o acusado de 20 anos contou que combinou um programa sexual e estipulou um valor com a vítima. No entanto, segundo relato dele, não teria recebido o que combinaram.
O réu diz que brigou com a vítima e o atacou utilizando uma marreta. Ele deu vários golpes e deixou o professor agonizando na casa. O jovem foi até a casa do amigo, de 22 anos e pediu ajuda, explicando o que tinha ocorrido. O amigo dele deu a orientação que ´terminasse o serviço´ com uma faca.
Os dois retornaram para a casa do professor, onde o rapaz o atacou novamente com golpes de faca no pescoço e no peito. Em seguida o réu explicou que pediu para que o amigo o ajudasse a simular um assalto no local, bagunçando e alternando os móveis de lugar. Os dois levaram o corpo do professor até um matagal próximo à MT-010, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá, onde o ocultaram. O corpo da vítima foi encontrado três dias depois na região.
Após terminar de esconder o corpo, os dois voltaram para a casa da vítima, de onde furtaram aparelhos eletrônicos, jóias, celulares e talão de cheque. O suspeito do crime foi preso no dia 1º de fevereiro após uma denúncia anônima no município de Nossa Senhora do Livramento, a 42 quilômetros de Cuiabá, tentando se esconder em um hotel da região.
Fonte:
G1/Rádio Pioneira
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