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Política
Sábado - 22 de Dezembro de 2012 às 20:58

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Faltando pouco mais de uma semana para o final do ano, 11 vereadores por Cuiabá se preparam para dizer adeus à Câmara Municipal. Após o recesso, que começou no último dia 20, eles tendem a cumprir apenas tabela presencial no Legislativo para receber o salário deste mês. Isso porque apenas 7 se reelegeram, proporcionando uma renovação histórica.

 

Dos atuais vereadores, 5  tentaram a reeleição, mas não obtiveram resultado positivo nas urnas. São eles: Paulo Borges (PSDB), Antônio Fernandes (PSDB), Néviton Fagundes (PTB), Arnaldo Penha (PMDB) e Washington Barbosa (PRB).

Destes, o que ainda obteve a maior preferência dos eleitores foi o tucano Paulo Borges, que “bateu na trave” com os 2.967 votos. A votação obtida  corresponde a 0,96% dos votos válidos contabilizados pelo TRE.

Por diversos motivos, outros 6 nem tentaram novo mandato. Entre eles, está o ex-secretário estadual de Logística  Intermodal, Francisco Vuolo (PR), que não se desincompatibilizou a tempo da pasta para concorrer a reeleição devido seu planos de concorrer à Prefeitura de Cuiabá. O objetivo foi frustado pelos correligionários que preferiram lançar o ex-secretário de Cultura, João Malheiros (PR), que acabou renunciando ao cargo de vice-prefeito que conquistou junto com o já diplomado Mauro Mendes (PSB). O vereador Lúdio Cabral (PT) não brigou pelo terceiro mandato no Legislativo porque também entrou na disputa pela prefeitura. Ele chegou ao 2º turno contra Mauro, mas foi derrotado com 45,35% votos.

Os parlamentares Deucimar Silva (PP), Edivá Alves (PSD), Leve Levi (PSD) e Ralf Leite (sem partido) também não enfrentaram as urnas em 7 de outubro. Já os suplentes petebistas Marcus Fabrício e Totó Cesar, Misael Galvão (PR ) e Roosivelt Coelho (PSDB), que legislaram por vários meses em substituição aos titulares, não tiveram respaldo dos eleitores para retornar à Câmara.

Ralf, que havia sido cassado por queba de decoro parlamentar, estava impedido juridicamente e não conseguiu reverter a situação antes de terminar o prazo para anunciar candidatura. Deucimar Silva (PP), desgastado por suspeitas de fraude durante sua gestão na presidência da Mesa Diretora, preferiu lançar a esposa Flávia Mesquita (PP) para vereadora, mas ela não foi eleita. Edivá Alves, por sua vez, desistiu em cima da hora por problemas de saúde.

O grande derrotado foi o vereador mais bem votado de 2008, Everton Pop (PSD).  Ele tentou a recondução ao cargo, mas como conseguiu somente 2.045 votos, ficou na terceira suplência. Já os vereadores que continuam no cargo são Adevair Cabral (PDT), Chico 2000 (PR), Clovito Hugueney (PTB), Domingos Sávio (PMDB), Julio Pinheiro (PTB), Lueci Ramos (PSDB) e Toninho de Souza (PSD). Dois suplentes da atual legislatura conseguiram sair das urnas como titulares, sendo eles  os petebistas Dilemário Alencar e Leonardo de Oliveira. Mário Nadaf, que já exerceu mandato pelo PMDB, retorna na próxima legislatura, agora pelo PV. 

   Renovação

A renovação deste ano na Câmara de Cuiabá é tida como elevada, tendo em vista que serão 6 cadeiras a mais, aumentando de 19 para 25 vereadores. Dentre os que vão tomar posse em 1º janeiro, 15 assumem vaga de vereador pela primeira vez. Entre os estreantes da próxima Legislatura, está o parlamentar mais bem votado, João Emanuel (PSD), que conseguiu obter 5.824 votos, o equivalente a 1,89%.





Fonte: RD News

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