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Prefeito eleito discute a possibilidade com a equipe de transição, mas juíza e presidente do Sindimed são contra
UTI vai para Santa Casa
Enquanto o Sindicato dos Médicos do Estado (Sindimed) cobra a reabertura da ala que concentrava as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátrica e neo-natal no pronto-socorro de Cuiabá, o prefeito eleito, Mauro Mendes (PSB), estuda transferir os leitos para a Santa Casa.
A medida é questionada pelo Sindimed e pela juíza da primeira Vara Especializada da Infância e Juventude da Capital, Gleide Bispo Santos. “Temos um andar inteiro fechado e, ao invés de reformá-lo, vai se investir numa estrutura privada?”, questiona a presidente do sindicato, Elza Queiroz.
O pavimento do pronto-socorro onde funcionavam as UTIs foi interditado no início de 2011 devido a uma contaminação. Parte dos equipamentos foi transferida para o Hospital Geral Universitário (HGU), mantido pela Universidade de Cuiabá (Unic). Desde então, uma reforma é prometida, mas ainda não saiu do papel.
Em entrevista na última quarta-feira (19), o prefeito Chico Galindo (PTB) chegou a afirmar ter dado a ordem de serviço para o início das obras. O trabalho, contudo, teria sido interrompido por um pedido de Mendes, sob a justificativa da transferência para a Santa Casa.
Conforme a presidente do Sindimed, o novo prefeito estaria planejando aplicar cerca de R$ 2 milhões na unidade. Valor revelado durante uma reunião com os pediatras do pronto-socorro.
Para a magistrada, o investimento público num prédio privado é arriscado. “Não entendo, do ponto de vista jurídico, como ele vai fazer isso: colocar médicos do município para atender num hospital particular”, diz.
Ela também teme que as mudanças de gestão da unidade possam prejudicar o atendimento com o passar do tempo. “E se mais para frente o próximo gestor da Santa Casa não se entender com os médicos e for criado um conflito?”, questiona.
Além disso, ela afirma que o projeto para reforma do piso do pronto-socorro está completo, incluindo mobilha, equipamentos, insumos e medicamentos. “Até os lençóis que serão usados nós já escolhemos”, diz, garantindo que a obra será barata, embora não soubesse precisar o valor.
A decisão, segundo a juíza, ainda não foi oficializada. Num encontro com o novo prefeito ela diz ter sido informada que o assunto ainda seria debatido com a equipe de transição.
A reportagem do Diário tentou contato por telefone com o coordenador geral da equipe de transição de Mendes, Gustavo Oliveira, mas ele não atendeu nem retornou as ligações.
A medida é questionada pelo Sindimed e pela juíza da primeira Vara Especializada da Infância e Juventude da Capital, Gleide Bispo Santos. “Temos um andar inteiro fechado e, ao invés de reformá-lo, vai se investir numa estrutura privada?”, questiona a presidente do sindicato, Elza Queiroz.
O pavimento do pronto-socorro onde funcionavam as UTIs foi interditado no início de 2011 devido a uma contaminação. Parte dos equipamentos foi transferida para o Hospital Geral Universitário (HGU), mantido pela Universidade de Cuiabá (Unic). Desde então, uma reforma é prometida, mas ainda não saiu do papel.
Em entrevista na última quarta-feira (19), o prefeito Chico Galindo (PTB) chegou a afirmar ter dado a ordem de serviço para o início das obras. O trabalho, contudo, teria sido interrompido por um pedido de Mendes, sob a justificativa da transferência para a Santa Casa.
Conforme a presidente do Sindimed, o novo prefeito estaria planejando aplicar cerca de R$ 2 milhões na unidade. Valor revelado durante uma reunião com os pediatras do pronto-socorro.
Para a magistrada, o investimento público num prédio privado é arriscado. “Não entendo, do ponto de vista jurídico, como ele vai fazer isso: colocar médicos do município para atender num hospital particular”, diz.
Ela também teme que as mudanças de gestão da unidade possam prejudicar o atendimento com o passar do tempo. “E se mais para frente o próximo gestor da Santa Casa não se entender com os médicos e for criado um conflito?”, questiona.
Além disso, ela afirma que o projeto para reforma do piso do pronto-socorro está completo, incluindo mobilha, equipamentos, insumos e medicamentos. “Até os lençóis que serão usados nós já escolhemos”, diz, garantindo que a obra será barata, embora não soubesse precisar o valor.
A decisão, segundo a juíza, ainda não foi oficializada. Num encontro com o novo prefeito ela diz ter sido informada que o assunto ainda seria debatido com a equipe de transição.
A reportagem do Diário tentou contato por telefone com o coordenador geral da equipe de transição de Mendes, Gustavo Oliveira, mas ele não atendeu nem retornou as ligações.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/24853/visualizar/
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