Bruno e Ingrid se beijam no Fórum de Contagem, em
novembro deste ano (Foto: Vagner Antonio / Tribunal
de Justiça de Minas Gerais)
O jogador está preso desde julho de 2010 acusado do desaparecimento e morte da ex-namorada Eliza Samudio. O julgamento dele está marcado para 4 de março de 2013. A Justiça já condenou os réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno.
Um pedido de habeas corpus a favor do jogador tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). No último dia 12, o advogado Rui Pimenta entrou com uma petição reiterando pedido de liminar para soltar o atleta. Foi a quarta tentativa do advogado de reverter a decisão que mantém o jogador preso.
Pimenta entrou com o habeas corpus, com um pedido de liminar, em dezembro de 2011. O ministro Ayres Britto negou o pedido no mesmo mês. Depois disso, os ministros Cezar Peluso, Joaquim Barbosa e Teori Zavascki negaram recursos impetrados pelo advogado.
Júri
O goleiro Bruno vai a júri popular no dia 4 de março de 2013, segundo a Justiça de Minas. Em 23 de novembro, o júri popular do caso Eliza Samudio condenou os réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, pelo envolvimento na morte ex-amante do jogador, em crime ocorrido em 2010. Conforme sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, Macarrão foi considerado culpado pelos crimes de homicídio e sequestro e cárcere privado. Fernanda foi condenada por sequestro e cárcere privado.
O júri popular, que teve início com cinco réus, acabou com apenas dois acusados: Macarrão e Fernanda. O jogador Bruno Fernandes de Souza, que era titular do Flamengo, é acusado de ter arquitetado a morte da ex-amante, em 2010, para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia. Bruno, a sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa e serão julgados em 2013.
O crime
Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).
Além dos três réus que tiveram o júri desmembrado, dois acusados serão julgados separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.
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